Ficha+de+Criterios+ +LCM

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Description

 

 

                          FICHA RÁPIDA DE CRITÉRIOS:  Facilitando sua observação dos PINs por meio de  um documento (exclusivo Linguagem Corporal da  Mentira) de consulta, busca e releitura.    

 

    SUMÁRIO

………………………………………………………………………………………………………….……………..​2 

FOLHA DE CRITÉRIOS: CANAL B1 ……………………………………………………………………………………………..​3  FOLHA DE CRITÉRIOS: CANAL B2 ……………………………………………………………………………………………..​5  FOLHA DE CRITÉRIOS: CANAL B3 ……………………………………………………………………………………………..6  FOLHA DE CRITÉRIOS: CANAL B4 ……………………………………………………………………………………………..7  FOLHA DE CRITÉRIOS: CANAL B5 ……………………………………………………………………………………………..8  FOLHA DE CRITÉRIOS: CANAL S1 …………………………………………………………………………………………...9  FOLHA DE CRITÉRIOS: CANAL S2 …………………………………………………………………………………………...​10 ​   FOLHA DE CRITÉRIOS: CANAL S3 …………………………………………………………………………………………...​11 ​   FOLHA DE CRITÉRIOS: CANAL V ……………………………………………………………………………………………..​13 ​   FOLHA DE CRITÉRIOS: CANAL C1…………………………………………………………………………………………….​1​4  FOLHA DE CRITÉRIOS: CANAL C2 …………………………………………………………………………………………...​15 ​   FOLHA DE CRITÉRIOS: CANAL C3 …………………………………………………………………………………………..​16 ​   FOLHA DE CRITÉRIOS: CANAL C4 …………………………………………………………………………………………..​17 ​   FOLHA DE CRITÉRIOS: CANAL F ……………………………………………………………………………………………..​18 ​   FOLHA DE CRITÉRIOS: CANAL P ……………………………………………………………………………………………..​26 ​    

     



 

    FOLHA DE CRITÉRIOS: C ​ ANAL B1  B1:  ​É  uma  expressão  corporal  que  tende  a  revelar  (sem  a  necessidade  de palavras) um 

estado  sentimental  do  indivíduo,  ou  um  posicionamento  pessoal  sobre  algo,  que  ele  geralmente  não  gostaria  de  revelar.  Alguns  vazamentos  corporais  associados  à  incerteza e/ou insegurança    CANAL 

PIN 

OCORRÊNCIA 

BODY 

B1 

Cabeça: H ​ ead Nod  (negação ou afirmação) 

BODY 

B1 

Cabeça: H ​ ead Shake  (esquiva lateral) 

BODY 

B1 

Cabeça: A ​ fastamento,  Elevação ou Queda. 

BODY 

B1 

Polegares: ​Para baixo e pra  cima 

BODY 

B1 

Círculo com os dedos: ​O  sinal de “ok” 

BODY 

B1 

Dedo do meio: ​Dedo médio 

BODY 

B1 

Ombros: ​Shrug unilateral ou  bilateral 

BODY 

B1   

Braços: ​Shrug ou  recolhimento do braço 

BODY 

B1 

Tronco: A ​ fastamento.  Direcionamento para fora 

BODY 

B1 

Sobrancelhas:​ Elevação  unilateral ou bilateral 



 

DICA  RÁPIDA:  ​Lembre-se  de  que  se trata de um “gesto incoerente” que de certa forma “vaza”  que  a  informação  verbalizada  não  é  concordante.  É  um  gesto  (ou  mais  de  um)  que  ganha  destaque por não “concordar” com o todo, não seguir o fluxo “na mesma direção”. 

                                     



 

 

  FOLHA DE CRITÉRIOS: C ​ ANAL B2  B2: 

São  gestos  utilizados  para  complementar  o  conteúdo  verbalizado,  os  “gestos  ilustradores”.    CANAL 

PIN 

OCORRÊNCIA 

BODY  

B2 

Não sincronia​: com a fala, a  emoção ou com a direção do  olhar  

BODY  

B2 

Não fluidez​: movimento  pausado, movimento  “carregado”    

BODY  

B2 

Alteração repentina​ em  frequência ou forma de exibir  o gesto 

DICA  RÁPIDA:  ​Quando  um  gesto  ilustrador  não  parecer  “natural”,  ou  parecer  “robotizado”,  “mecânico” ou até mesmo “decorado” (encenação) isso pode ser um sinal que aquilo é um B2.                      



 

    FOLHA DE CRITÉRIOS: C ​ ANAL B3  B3:  ​Quando  uma  parte  do  corpo,  fica  tocando,  massageando  outra  parte  do  corpo.  As 

alterações de frequência de manipuladores são os indicadores que procuramos    CANAL 

PIN 

OCORRÊNCIA 

BODY 

B3 

Elevação no nível de  ansiedade: N ​ os  massageamos para  produzir hormônios como  endorfina, e nos tranquilizar 

BODY 

B3 

Região do toque: ​Pescoço,  pode indicar sensação de  grande perigo 

BODY 

B3 

Alteração: ​Uma alteração  na frequência de gestos  manipuladores é o fator  mais útil e recomendado  como Pin. 

  DICA  RÁPIDA:  ​O  Foco  aqui  é  “alteração”,  ou  “quebra  de  padrão”.  Sempre  que  observar  que  a  pessoa  alterou  o  local  que  ela  estava  se  tocando,  se  massageando,  a  frequência  com  que  fazia  esses gestos ou também a forma com que fazia, fique alerta, pois pode se tratar de um B3.             



 

    FOLHA DE CRITÉRIOS: C ​ ANAL B4  B4:​ Tensão muscular que ocorre repentinamente em: ​pernas​, b ​ raços​, f​ ace​, t​ ronco 

  CANAL 

PIN 

OCORRÊNCIA 

BODY  

B4 

Reativo: S ​ inalizando  Ansiedade, Tensão repentina.  Geralmente associada à  emoção de “Medo” 

BODY  

B4 

Proativo: ​Sinalizando  intenção deliberada de  convencer. Longa duração,  sem sincronia emocional 

DICA  RÁPIDA:  ​Fique  atento,  muitas  vezes  outros  sinais  podem  dar  a  entender  quando  alguém  “foi  pego  no  pulo”  ou  quando  alguém  aparenta estar “fingindo” ou “dramatizando”. Caso suspeite  de  algo  assim,  observe  como  está  o  tensionamento  muscular  da  pessoa,  ela  tensiona  ou  tensionou os membros superiores do nada em determinada pauta? Ou ela ficou muito tempo com  a musculatura contraída alegando sentir determinada emoção?                          7 

         

FOLHA DE CRITÉRIOS: C ​ ANAL B5  B5:​ Alteração do fluxo de piscadas 

  CANAL 

PIN 

OCORRÊNCIA 

BODY  

B5 

Fluxo de Piscadas:  Alterações repentinas na  frequência de piscadas ou  fluxo elevado em pontos  específicos da narrativa 

BODY  

B5 

Não Visualização: L ​ onga  “Piscada” (AU43D). Mais de  0,5 s pode ser considerado  “não visualização”   

DICA  RÁPIDA:  ​Juntamente  com  o  excesso  de  piscadas,  é  comum  alterações  no  fluxo  verbal. Se  atente  a  isso,  se  alguém  começar  a  travar,  emitir  pausas  ou  gaguejar  muito  em  determinado  momento, observe como está seu fluxo de piscadas, neste momento, pode ser um B5.                           8 

         

FOLHA DE CRITÉRIOS: C ​ ANAL S1  S:  ​A 

forma  que  interagimos  com  os  outros  por  meio  de  palavras.  A  história  do  mentiroso é um dos pontos onde ele mais presta atenção.    

CANAL 

PIN 

OCORRÊNCIA 

STYLE OF VERBAL  INTERACTION 

S1 

Fluxo Verbal: O ​ tempo de  pronúncia do indivíduo, e seu  ritmo de fala (rápido, lento,  arrastado, cantado, etc) 

STYLE OF VERBAL  INTERACTION 

S1 

Agregadores verbais: E ​ ncher  uma pausa com dado “não  útil, ilógico”, para a narrativa 

STYLE OF VERBAL  INTERACTION 

S1 

Pausas verbais: P ​ ausa  repentina. Intervalo verbal 

STYLE OF VERBAL  INTERACTION 

S1 

Alterações no ritmo da  Pronúncia: ​Quebra de padrão 

STYLE OF VERBAL  INTERACTION 

S1 

Alteração na velocidade:  Alteração repentina 

STYLE OF VERBAL  INTERACTION 

S1 

Hesitações, gagueiras,  “engasgadas”: ​“E...Eu...” 

  DICA RÁPIDA:​ ​Preste atenção no fluxo da pessoa, observe qual ritmo ela sustenta sua fala, e  principalmente como esse ritmo dela fica após uma pergunta crítica feita por você. Ali poderá  estar uma pista para um S1       



       

FOLHA DE CRITÉRIOS: C ​ ANAL S2  S2: ​Estilo que evita responder de maneira direta, ou indireta, ou que opta por mentiras de 

“Omissão”. Essas respostas geralmente são pensadas e ensaiadas.    CANAL 

PIN 

OCORRÊNCIA 

STYLE OF VERBAL  INTERACTION 

S2 

“Não Entendi”, “Como  assim?”: C ​ lamar não  entendimento de uma  pergunta não complexa. 

STYLE OF VERBAL  INTERACTION 

S2 

Interjeições:​ Não responder  diretamente, mas fazendo  uso de interjeições para gerar  impressão  emocional(“Nossa!”) 

STYLE OF VERBAL  INTERACTION 

S2 

Evitar responder  diretamente:​ Não respondem  de primeira, sempre há uma  frase antes, ou a resposta  direta nunca é  verbalizada(“Então, veja bem,  não é assim”). 

STYLE OF VERBAL  INTERACTION 

S2 

Deflexão: Q ​ uestiona a  pergunta, o questionador, etc. 

STYLE OF VERBAL  INTERACTION 

S2  

Omissão:​ Não dar atenção à  pergunta feita. Mudar pra  outra pauta, ou responder  outra coisa. 

STYLE OF VERBAL  INTERACTION 

S2 

Reações emocionais  indevidas:​ “ Nossa que  merda de pergunta”, abalar  emocional do entrevistador. 

DICA  RÁPIDA:  ​S2  significa  uma  manobra  evasiva  verbal,  ou  seja,  é  quando  a  pessoa  aparenta  evitar uma resposta direta, ou levanta outros assuntos, outras perguntas. Fique atento!  10 

 

    FOLHA DE CRITÉRIOS: C ​ ANAL S3  S3: ​A manipulação da aparência, 

que  é  a  persuasão  ativa,  por  parte do mentiroso, para  gerar convencimento no seu interlocutor.     CANAL 

PIN 

OCORRÊNCIA 

STYLE OF VERBAL  INTERACTION 

S3 

Referência religiosa:​Imagem  socialmente bem vista (“Deus  me livre, jamais faria uma  coisa dessa. 

STYLE OF VERBAL  INTERACTION 

S3 

Referência a valores morais:  Mencionar valores éticos (“  Aprendi desde pequeno que  trair é errado, destrói lares,  nunca faria isso).  

STYLE OF VERBAL  INTERACTION 

S3 

Validação por terceiros:  “Pode perguntar lá pra quem  me conhece” 

STYLE OF VERBAL  INTERACTION 

S3 

Representação de Grupos:  Nós, escoteiros, nunca  mentimos”. 

STYLE OF VERBAL  INTERACTION 

S3 

Formalidade indevida:  Comportamento formal  excessivo, e exagerado,  “Estarei totalmente à  disposição”. 

STYLE OF VERBAL  INTERACTION 

S3 

Acreditadores:​ “ Pra que eu  ia mentir? “ Te juro! “ 

STYLE OF VERBAL  INTERACTION 

S3 

Referência Material:​ “Você  não tem prova disso, logo eu  não fiz isso!” 

11 

 

STYLE OF VERBAL  INTERACTION 

S3 

Manipulação da aparência por meios materiais: ​Gerar uma impressão socialmente positiva, por acessórios, objetos, etc.  

DICA RÁPIDA: ​Observe qual imagem a pessoa aparenta estar transmitindo. Alguém neutro? Sem  muitos apelos emocionais? Ou alguém sofrido, vitimizado ou muito religioso?                                                  

12 

   

    FOLHA DE CRITÉRIOS: C ​ ANAL V  V:​ Identificar a voz é um critério fundamental da análise. 

  CANAL 

PIN 

OCORRÊNCIA 

VOICE 

V 1  

Volume vocal:​ Potência  vocal, mais alta ou mais  baixa. É suportado  cientificamente que quando  mentimos, há geralmente  uma queda momentânea no  volume vocal. 

VOICE 

V 2 

Pitch Vocal:​ É o tom vocal;  mais alto ou mais baixo.  Teorias suportam a idéia de  que quando mentimos o tom  vocal fica mais agudo. 

VOICE 

V 3 

Qualidade vocal:​É o que  permite classificar quando há  tensão ou suavidade na voz:  Suave ou áspera. Alterações  na qualidade vocal para  “Aspera” podem indicar  tensão emocional associada  ao medo. 

DICA RÁPIDA: ​Preste atenção na voz da pessoa. Podemos acabar nos concentrando na face ou  na linguagem corporal, mas perceba a voz da pessoa, tente entender se ela está emotiva ou não,  e em quais momentos ela fala de forma mais enérgica ou mais fraca.         

13 

     

  FOLHA DE CRITÉRIOS: C ​ ANAL C1  C1: ​ Uso de pretéritos 

  CANAL 

PIN 

OCORRÊNCIA 

CONTENT OF THE VERBAL  MESSAGE 

C1 

Uso de Pretéritos:​ Uso  inapropriado do “ pretérito”.  Alteração na conjugação de  tempo e prenomes; “Jamais,  eu não faria isso”. 

CONTENT OF THE VERBAL  MESSAGE 

C1 

Tempo Verbal: ​Uso  inapropriado, ou alteração,  dos tempos verbais:  Passado, presente, futuro. 

CONTENT OF THE VERBAL  MESSAGE 

C1 

Script Memory:​ Ao relatar  eventos passados, a pessoa  altera o tempo verbal da  conjugação em momentos  específicos, para o que  “normalmente acontece”,  verbalizando geralmente em  pretérito imperfeito; Ex : ​Eu  faria. Luiz Felipe Manvailer “  “Eu a amo muito”, (ela já  morreu, o correto seria :” Eu a  amava muito”. 

CONTENT OF THE VERBAL  MESSAGE 

C1 

Exageros: R ​ esponder com  hipérboles ou eufemismo;  “Você já trapaceou em algum  emprego?”, ‘Nunca”. 

DICA  RÁPIDA:  ​Enquanto  vai  conversando  com  a  pessoa,  já  no  início,  observe  como  ela  relata  eventos  passados,  e  como  ela  conjuga  esses  eventos,  se  diz  algo  como  “eu  fiz”,  “ocorreu”,  “passei”  e  depois  averigue  possíveis  mudanças,  caso  ela  momentaneamente  mude  para  “fazia”,  “poderia ter ocorrido” e por aí vai.  14 

           

FOLHA DE CRITÉRIOS: C ​ ANAL C2    Distanciamento  feito  pelo  mentiroso  em  relação  a  algum  elemento  de  sua  narrativa.É  geralmente  utilizado  quando  o  mentiroso  narra  algum  ato,  ou  alguma  situação direcionada a determinada pessoa.    C2: 

CANAL 

PIN 

OCORRÊNCIA 

CONTENT OF THE VERBAL  MESSAGE 

C2 

Redução no uso de  pronomes pessoais :​ ​Não se  utiliza mais ; “Eu”, “Nós”,  “Ela”. 

CONTENT OF THE VERBAL  MESSAGE 

C2 

Termos nominais: A ​ lteração  de nomes, pronomes para  termos nominais; “Aquela  mulher”. 

CONTENT OF THE VERBAL  MESSAGE 

C2 

Ausência de termos  emocionais:​ “Ele ganhou”  para “Obteve o melhor  resultado” 

CONTENT OF THE VERBAL  MESSAGE 

C2 

Vocabulário inapropriado:  Piadas impróprias, gírias,  linguajar, cantoria, indevidas. 

  DICA  RÁPIDA:  ​Avalie  o  quão  próximo,  ou  íntimo,  parece  o  relato  dessa  pessoa,  especialmente  quando  seu  relato  envolve  (de  forma  crítica)  a  presença de outras pessoas. Observe se a pessoa  não tem problemas em relatar seus laços de forma direta, ou se evita destacá-los, se distancia...          15 

         

FOLHA DE CRITÉRIOS: C ​ ANAL C3  C3:    Análise  de  conteúdo  (CBCA  -Criteria  Based  Content Analysis): Análise de conteúdo, 

para avaliar a honestidade no testemunho de crianças vítimas de abuso sexual.    CANAL 

PIN 

OCORRÊNCIA 

CONTENT OF THE VERBAL  MESSAGE 

C3 

Incoerência Narrativa:   “ Eu conto vários detalhes, e  do nada, não sei o nome do  médico que me operou.” 

CONTENT OF THE VERBAL  MESSAGE 

C3 

Narrativa muito linear:  “Primeiro eu fui ali, aí eu virei,  aí eu voltei, aí eu levantei a  cabeça.” 

CONTENT OF THE VERBAL  MESSAGE 

C3 

DETALHES EXCESSIVOS. 

CONTENT OF THE VERBAL  MESSAGE 

C3 

Ausência de “memória”,  repetitiva,​ ou dificuldade de  se lembrar de dados  importantes. 

CONTENT OF THE VERBAL  MESSAGE 

C3 

Ausência de descrição​, de  estados emocionais  pessoais e alheios. 

  DICA  RÁPIDA:  ​Tente  pensar,  enquanto  ouve  a  narrativa da pessoa, se ela faz sentido. Ao mesmo  tempo  tente  pensar  na  realidade  dos  fatos,  e  vá  comparando  com  o  que  ela  está  falando, com a  escolha  de  palavras,  para  tentar entender o que de fato ela está transmitindo. Exemplo: Uma mãe  que  perde  seu  filho,  e  afirma  não  saber  onde  ele  está,  muito  menos  se  ele  está  vivo,  é  pega  dizendo  “a  família  só  gostaria  de  uma  notícia  dele,  uma  informaçãozinha…”  não  aparenta  uma  linguagem condizente com a realidade da situação.     16 

           

FOLHA DE CRITÉRIOS: C ​ ANAL C4  C4:​ Atos falhos ou Lapsos Freudianos 

  CANAL 

PIN 

OCORRÊNCIA 

CONTENT OF THE VERBAL  MESSAGE 

C4 

Atos  falhos  verbais:  ​Lapso  Freudiano.  Pequenos  atos,  ou  palavras que revelem uma  informação  que  o  cérebro  monitorava  para  “esconder”.  Alta  carga  cognitiva  e  emocional  durante  uma  mentira,  geram  falhas  mentais 

  DICA RÁPIDA:​ M ​ uitas vezes, imediatamente antes e/ou após um ato falho verbal, a pessoa pode  emitir micro expressões de medo, juntamente com tensões bruscas no corpo, observe isso!                            17 

           

FOLHA DE CRITÉRIOS: C ​ ANAL F  F:  ​Quando  nossas  expressões  são  discordantes dos estados emocionais que alegamos 

sentir    CANAL 

PIN 

OCORRÊNCIA 

FACE 

F1  

Identificar incongruência  facial:​ Relacionar com o que  está sendo verbalizado,   “é concordante? ou é  discordante?” 

FACE 

F2  

Duração:​ Uma micro  expressão facial emocional,  não terá uma duração  superior a 2s. Latência em  até 1,5s 

FACE 

F3   

Simetria​:Quando genuínas,  as emoções tendem a se  expressar de forma simétrica  na face, gerando os mesmos  sinais dos dois lados. 

FACE 

F4 

Sincronia Muscular:  Contrações são feitas  simultaneamente nos  músculos daquela emoção  quando ela é genuína. 

FACE 

F5 

I​ntensidade Gradual:​ A 

contração facial é gradual  tendo praticamente os  mesmos intervalos de tempo  entre Onset, Apex e  Offset.Contrações e  relaxamentos bruscos,  podem ser emoções falsas.  18 

 

DICA RÁPIDA 

RAIVA AUs: 4, 23, 24, 7, 29, 31 

    Emoção  associada  a  interrupção  de desejos ou concretização de objetivos pessoais, por ações  de  terceiros.  A  Raiva  é  uma  emoção  muito  sedutora,  tendo  grande  capacidade  de  eliciar  sensações  de  raiva  em  outras  pessoas.  É  também  uma  emoção  com  grande  apelo  para  atividade  física,  e  aceleração  do  ritmo  corporal  (pressão  sanguínea,  fluxo  FCR,  etc).  Em  testemunhos honestos, a raiva geralmente pode ser identificada como sensação de “injustiça”.              19 

 

​DICA RÁPIDA  

TRISTEZA AUs: 1, 15, 17, 16, 24, 4.

    Emoção  associada  a  perda  (material  ou  moral)  de  elementos  que  consideramos  importantes.  Sensação  de  impotência  ante  eventos  que  nos  subtraem  algo.  A  Tristeza  é  uma  emoção  potencialmente  voltada  para  a  desaceleração  do  corpo.  Geralmente  associada  a  um  pensamento mais imerso, e reflexivo. Com níveis de energia mais baixos.     

     20 

 

DICA RÁPIDA

NOJO AUs: 9, 10, 11, 6, 7.

  Emoção  de  preservação  do  nosso  organismo,  em  relação  a  estímulos  que  consideramos  problemáticos  ou  “contaminadores”.  O  Nojo  é  uma  emoção  associada  à  algo  que  consideramos  tóxico,  ou  que pode denegrir nosso estado fisiológico (o estímulo pode ser físico  ou  psicológico).  Quando  direcionamos  essa  sensação  a  uma  pessoa,  isso  pode  significar  que  consideramos ela como um “objeto podre”.           

21 

 

DICA RÁPIDA

FELICIDADE AUs: 6, 7, 12.

    ​Emoção associada a estimulação (ou repetição) de atividades (tarefas) prazerosas ao nosso organismo, e/ou bem estar. Que proporcione uma melhor manutenção da nossa espécie. Sentimos felicidade por vários estímulos diferentes, as sensações de prazer nos estimulam a continuar com determinadas atividades; em busca de recompensas ​(ex;  salário  após  um  trabalho,  resultados  positivos  após  dieta  e/ou  academia),  ou  em  busca  de  estados  corporais  fisiologicamente  satisfatórios  e  necessários  para  nossa  sobrevivência  (​ex;  relações  sexuais,  comer, dormir​).          22 

    DICA RÁPIDA   

MEDO AUs: ​20, 5, 1, 2, 25, 26, 21.

 

    Emoção  associada  a  preservação  do  nosso  organismo  ante  estímulos  com  potencial  de  gerar  dano  (físico,  ou  psicológico)  em  nós.  A  emoção  de  medo,  ocorre  para nos livrar de perigos, ela  inicia  uma  sequência  de  ações  que  visam  respostas  corporais  de  luta  ou  fuga,  em  relação  ao  estímulo  potencialmente  prejudicial.  Em  excesso,  a  emoção  de  medo  pode  nos  mergulhar  em  sensações exageradas de ansiedade.              23 

 

DICA RÁPIDA 

DESPREZO AUs: ​R/L12, R/L14, R/L10

 

    A  Emoção  associada  a  superioridade,  quando  nos  sentimos  superiores  a  algo,  ou  consideramos  algo  inferior  a  nós.  Ou  ainda  quando  consideramos,  em  nós  mesmos,  algo  de  inferior  (ex;  “eu  emagreci”).  Podemos  sentir  Desprezo  em  relação  a  estímulos  físicos  (ex;  dinheiro,  bens  materiais,  corpo)  ou  psicológicos  (ex;  intelecto,  certificação,  memória)  e  em  excesso,  o  desprezo  pode  ser  uma  das  emoções  mais  antissociais  que  existem,  dificultando  experiências verdadeiras de “trabalho em equipe”.            24 

    DICA RÁPIDA 

SURPRESA AUs: 5, 1, 2, 25, 26

    A  emoção  que  dispara  quando  nos  deparamos  (ao  primeiro  contato)  com  estímulos  inesperados.  Estímulos  que  ainda  estão  em  um  estado  de  pré  avaliação,  sem  uma  filtragem  emocional  mais  profunda.  É  a  emoção  mais  rápida  de  todas,  e  geralmente  é  sucedida  rapidamente  por  outra  emoção.  A  Surpresa  é  o  elemento  chave  para  se  conduzir  um  interrogatório com sucesso                25 

         

FOLHA DE CRITÉRIOS: C ​ ANAL P  P:  Alterações  internas  no  corpo  ​de  origem  elétrica e/ou química , que afetam os órgãos 

principais, provocando comportamentos observáveis superficialmente    CANAL 

PIN 

OCORRÊNCIA 

PSYCHOPHYSIOLOGY 

P1 

FREQUÊNCIA CARDÍACA:  Carótida. Fluxo FCR 

PSYCHOPHYSIOLOGY 

P2 

TRANSPIRAÇÃO: U ​ midade,  Brilho na pele, Odor 

PSYCHOPHYSIOLOGY 

P3 

TEMPERATURA:  Ruborização ou Palidez, Frio,  Quente 

PSYCHOPHYSIOLOGY 

P4 

FLUXO SANGUÍNEO:  Carótida. Ruborização 

PSYCHOPHYSIOLOGY 

P5 

RESPIRAÇÃO: ​Tórax, AU38 

PSYCHOPHYSIOLOGY 

P6 

DIGESTÃO: ​Swallow,  Umedecimento labial, Água 

PSYCHOPHYSIOLOGY 

P7 

PUPILAS: ​Dilatação e  Contração, Adrenalina 

DICA  RÁPIDA:  ​Muito  cuidado  ao  analisar  o  canal  “P”,  não  se  prenda  muito  a  ela,  busque  por  conjuntos  de  sinais  abundantes  em  outros  canais,  e  não  apenas  no  “P”,  pois  este canal pode lhe  induzir  ao  erro,  devido  a  interpretação  abstrata  das  causas  que  eliciam  respostas  psicofisiológicas.   

26 

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