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Description
Disponibilização: Eva Bold Tradução: Equipe Sweet Club Book’s
Revisão: Livia Leitura Final e Formatação: Eva Bold
1
O nome da personagem faz alusão ao Natal(Christmas) e ao Inverno(Winter)
— Oh, eu vou levar o cookie de chapéu do Papai Noel com granulados, também – digo, sorrindo para Nancy enquanto ela embala a quantidade ridícula de biscoitos que estou levando comigo hoje. Eu não poderia escolher apenas um, sei que vou precisar deles mais tarde quando começar a me sentir um pouco para baixo. — Alguém vai ter um Natal doce. – Nancy me dá uma piscadela enquanto fecha a tampa sobre os biscoitos antes de entregar-me a caixa. — Quanto eu te devo? — É por minha conta. Feliz Natal! — Oh, eu quase esqueci! – Colocando a caixa de cookies no balcão, vasculho minha bolsa até encontrar o pequeno presente. Eu o retiro e entrego a ela. — Você não deveria! – Ela diz enquanto seus olhos brilham, rasgando a embalagem. Ela abre a caixa pequena para revelar um pingente ondulado de prata. Eu consegui presentes para todos este
ano. No ano passado, tive xícaras de chocolate quente cheias de doces. Sempre tento fazer alguma coisa, mesmo que seja pequena. É o meu feriado favorito, depois de tudo. O shopping vem à vida nesta época do ano, todas as crianças correndo ao redor e o cheiro de biscoitos e pinheiros no ar. A única coisa que falta é a neve, estou orando por isso. O clima está adequado e sei que se isso acontecer, vai me animar esta noite quando chegar em casa. — Eu amei isso. – Nancy diz, vindo ao redor do balcão e me dando um abraço. O cheiro de açúcar envolve em torno de mim antes dela se afastar. — É melhor eu me apressar e fechar. Meu querido está esperando por mim e ainda preciso embrulhar todos os presentes para os netos. Eu dou-lhe um pequeno aceno, desejo-lhe um Feliz Natal, antes de voltar para o meu escritório. Quase todo mundo já foi embora. As luzes de Natal já estão desligadas e um sentimento de tristeza se arrasta sobre mim. Esta é a época do ano que sinto mais falta da minha mãe. Mesmo que fôssemos apenas nós duas, sempre comemoramos muito. Eu luto contra a melancolia ameaçando assumir e mantenho um sorriso colado no meu rosto enquanto ando. Parece que o Natal passou tão rápido este ano. Eu pisquei e o feriado tinha acabado. Eu sempre fico um pouco triste quando cada feriado chega ao fim, mas o Natal sempre me deixa mais deprimida. Ir para um apartamento vazio, passar o dia sozinha faz meu coração afundar. É o único dia do ano que o shopping fecha completamente, então não tenho o trabalho para me distrair. Mesmo no Ação de Graças estamos abertos à noite. Dobrando a esquina, eu tomo o corredor de volta para meu escritório para pegar minhas chaves. Vejo minha gerente Krista sentada à sua mesa e estou confusa, porque eu tinha certeza que ela estaria muito longe agora. — Ei, o que você ainda está fazendo aqui? – Pergunto, colocando a caixa de biscoitos para baixo.
— Preciso de um favor. – Ela suspira, olhando por cima de seu computador. Não sei como ela olha para aquela coisa o dia todo. Amo estar perto de pessoas e adoro fazê-las sorrir ainda mais. É por isso que eu gosto tanto deste trabalho. Posso fazer todas as decorações de feriados e eventos no shopping. Adoro ver os rostos das pessoas acenderem-se com entusiasmo quando chegam ao ver o Papai Noel ou o coelhinho da Páscoa. Seus sorrisos são contagiantes. — Qualquer coisa. – Eu digo a ela, fazendo seus lábios puxar em um sorriso quando as linhas de preocupação em seu rosto desaparecem. — Preciso que você vá a um evento esta noite. Eu faço uma pausa, em seguida, olho para a minha roupa. Ainda estou vestida como um dos ajudantes de Papai Noel. Amo isso porque me faz sentir super festiva e porque fiz sozinha. Não consigo encontrar qualquer coisa que me sirva bem, então puxei isso junto. Mas de alguma forma, sinto que isso pode não ser apropriado para algo que Krista quer. — Eu vou ter que correr para casa e mudar. Tenho tempo? — Não, eu preciso que você vá assim. Foi solicitado. — Foi solicitado? – Pergunto, imaginando o que isso significa. — Sim, assim como você. — Oh. – Eu digo, sentindo a emoção borbulhar dentro de mim. Não tenho que ir para casa ainda. Eu posso ir a uma festa de Natal. As agitações de felicidade começam a zumbir na minha barriga com a perspectiva de fazer algo além de atolar na minha própria autopiedade. — Fui solicitada pessoalmente? Ela balança a cabeça e sorri. Devo ter feito uma boa impressão em alguém, eles querem que eu vá a sua festa de Natal. Pergunto-me se sou convidada ou estou trabalhando. — O que tenho que fazer?
— Isso realmente não foi dito. Só que eles queriam você e que se vestisse igual a quando é ajudante do Papai Noel. Eu aplaudo com entusiasmo, mas Krista não parece entender minha euforia. — Por que está tão carrancuda? Isso parece divertido! Ela balança a cabeça, levanta-se atrás de sua mesa e volta para frente. Inclina-se contra ela e olha para mim. — É na mansão de Nicholas Light. Isso me faz pausar, mas não porque estou com medo. Estou curiosa. Eu só ouvi rumores sobre ele. Ele é dono de tudo, ou assim eles dizem. Sei do fato de que ele possui este shopping e tenho certeza que uma dúzia de outros. — Eu não acho que ninguém jamais foi permitido na casa dele. – É outro rumor que eu tinha ouvido, juntamente com aquele onde ele nunca sai de sua casa e não deixa ninguém entrar. Eles dizem todos os tipos de coisas sobre ele, que é desprezível e infeliz. Me pergunto se é tudo verdade. Gostaria também de saber se eu poderia fazê-lo sorrir. Soa como um desafio e adoro um. — Eu tenho trabalhado aqui há cinco anos e jamais o vi. Também nunca recebi um e-mail dele. Até hoje. — Isso é emocionante. – Eu posso sentir-me sorrir tão grande que quase dói. — Há outra coisa que queria falar com você. – Ela cruza as mãos sobre o peito. É algo que tenho notado que ela faz quando está realmente preocupada. — Existe uma conversa sobre ele fechar o shopping. Eu suspiro com suas palavras. Fechar o shopping? Amo esse lugar. Não acho que eu poderia encontrar um emprego como este, um onde meu único foco é espalhar alegria e risos. Preciso deste trabalho. Quando minha mãe faleceu dois anos atrás, eu estava perdida e
solitária. Quando obtive esse emprego, me encontrei sorrindo novamente e querendo fazer os outros sorrir, também. — Você quer que eu tente falar com ele? – Abordo. De qualquer maneira, estou fazendo isso. De jeito nenhum vou deixá-lo fechar este lugar. Há tantas pessoas com empresas aqui. Fiz uma pequena família aqui e agora este lugar é tudo o que tenho. — Christmas. – Ela respira, deixando as mãos cair. — Merda. Sinto que estou enviando um cordeiro para um tigre. Eu levanto minhas sobrancelhas em confusão. Ela balança a cabeça. — Todo mundo por aqui te ama, Christmas. Você é uma lufada de ar fresco. Tem essa inocência sobre você. Eu sinto minhas bochechas quentes, não tenho certeza aonde ela quer chegar. — Ele requisitou você especificamente. Ele te quer. Eu me sinto aquecer ainda mais. Não, isso não pode estar certo. Ele nem sequer me conhece. — Não acho... Ela me corta. — Viu? Inocente. — Então o que você está dizendo? — Tenha cuidado é tudo e, talvez, se ele te ouvir poderá salvar o shopping. Eu pego minha jaqueta da minha cadeira e minha caixa de biscoitos. — Eu cuido disso. –Digo a ela, de repente sentindo como se tivesse um grande propósito. Quero salvar o shopping e todas as futuras Christmases que possa ter.
Há pessoas em todos os lugares e estou tentando não deixar a ansiedade apertar meu peito. A ironia é que estou aqui em cima, longe dela e é tão quieto como se estivesse sozinho. Quando eu defini esta festa em ação há algumas semanas, estava nervoso achando que ninguém viria, mas então, deveria saber que a maioria das pessoas têm curiosidade sobre mim e qualquer desculpa para vir a minha casa seria usada. Eu tive meu assistente Richard convidando qualquer pessoa que era importante e garantindo que houvesse uma boa participação. Minha casa fica em uma colina no meio da floresta, mas não é tão longe da cidade. Estou perto o suficiente de uma grande cidade para desfrutar da conveniência disso, mas prefiro a solidão aqui fora. A casa tem três andares de altura e forma demasiada palaciana para o meu gosto. É um antigo castelo que minha família construiu gerações atrás, mas agora sou o único que vive aqui. Bem, além da minha equipe. O local requer muita manutenção, mas realmente não preciso que cuidem muito. Eu me mantenho e fico com uma parte da casa, fechando o resto por ser desnecessário. Mas as últimas semanas
foram preenchidas com a abertura de salas, incluindo o salão de festas e a grande varanda. Richard chegou a contratar uma banda e devido a fatura alta, ele tem um inferno de um Buffet disposto, também. As câmeras mostram árvores de Natal em todas as salas, cada ramo decorado até o máximo. Não há um canto da minha casa que não tenha tido algum tipo de alegoria grampeado a ele e tenho que admitir, parece um sonho. É uma espécie de castelo de inverno vindo à vida e só posso esperar que seja o suficiente. Há uma pequena batida na porta e eu viro para ver Richard entrar, fechando a porta atrás dele e me trancando mais uma vez no meu escritório. — Senhor Light, a senhorita Winter está a caminho. Ela deve estar aqui em cerca de quinze minutos. – Ele me dá um sorriso amável e eu aceno, agradecendo-lhe pelo apoio. Richard era o braço direito do meu pai e quando a empresa foi dada a mim, ele veio para o meu lado. Minha mãe morreu no parto e meu pai me criou por conta própria depois. Ele era um homem carinhoso, mesmo que estivesse muitas vezes ocupado com o trabalho. Me levou para trabalhar com ele quase todos os dias, por isso, quando meu pai morreu há alguns anos atrás, foi uma transição fácil de poder. Possuo mais de trinta shoppings nos Estados Unidos e uma lista de imóveis por tanto tempo que até mesmo teria que procurar os que não tenho. Foi-me dada uma fortuna antes de nascer e consegui aumentar isso muitas vezes no meu tempo como CEO. Não há nada que eu não tenha realizado profissionalmente, mas há ainda uma parte da minha vida que está incompleta. A única coisa faltando é um herdeiro, um filho a quem eu possa passar o meu legado, alguém para criar o futuro da Light Corporation. Fiz dinheiro suficiente para durar cem vidas, mas isso não significa nada se quando eu morrer, o legado Light morrer comigo. Nunca vou esquecer as palavras de meu pai quando segurei sua mão em seu leito de morte. Ele me disse que eu tinha que ter um filho para continuar o nosso nome e sem isso, seria tudo por nada.
Eu tinha pensado nisso mais de mil vezes e planejado diferentes cenários. No início, tinha planejado me casar com alguém que Richard escolheria de uma lista de potenciais concorrentes, pensando que combinar empresas seria uma boa ideia. Mas então mudei de ideia porque não queria me casar com alguém sem paixão. Eu não conheci minha mãe, mas conhecia o olhar no rosto do meu pai quando ele falava sobre ela. E eu sabia que queria isso também. Não tinha certeza de como obtê-lo, mas Richard disse que eu saberia quando a visse. Assim como meu pai fez. Sou alguém que não sai muito, isso deixou as minhas opções bastante limitadas, mas eu queria ter tempo antes de me estabelecer com alguém que basicamente casaria comigo por dinheiro e status. Na esperança de que poderia encontrar alguém que não estava atrás disso. Fazendo verificações de rotina em meus negócios há algumas semanas, eu a vi. Ela estava decorando a praça central do Shopping Light e o deixando pronto para o Natal. Lembro-me de ver seus cachos loiros caindo por suas costas enquanto ela estendia a mão para pendurar uma estrela na árvore. Eu estava tão impressionado com sua beleza, que não tinha percebido o que estava fazendo até que meu dedo traçou sua imagem na tela fria na minha frente. Naquele momento, queria rastejar através da câmera e puxá-la em meus braços. Ainda não tinha visto alguém tão bonito e tão puro e eu tinha que tê-la. Ela estava vestida como um duende e me lembro de sorrir ao vê-la durante todo o dia. Troquei de câmera para câmera, obtendo os melhores ângulos enquanto ela se movia em torno do espaço. Fiquei obcecado a ponto próximo da loucura e, finalmente, tive que chamar Richard. Ele me trouxe todas as informações que podia e eu quase ri quando vi que o nome dela era Christmas Winter. Pensei que era algum tipo de piada. Mas, com as bochechas rosadas e um sorriso que poderia derreter o Pólo Norte, vi que combinava com ela. Nunca a ouvi falar uma palavra e, ainda assim, sabia que ela era bondosa. Não tinha sentido seu toque, mas sabia que ela era meiga e doce. Não tinha beijado seus lábios, mas sabia que ela era a única.
Que ela ia ser a mãe dos meus herdeiros e a esposa ao meu lado. Compreendia isso tudo, e por essa razão, inventei esta festa e fiz com que ela estivesse aqui. — Você está pronto, senhor? – Richard pergunta, afastando-me dos meus pensamentos. — Sim, acho que já esperei tempo suficiente. – Eu digo, me levantando e endireitando a minha gravata. Enquanto Richard lidera o caminho, posso pensar apenas sobre como vai ser vê-la na vida real. Eu me questiono se uma mera câmera poderia mostrar sua verdadeira beleza. De alguma forma não acredito que isso seja possível. Nós caminhamos pelo longo corredor para a enorme escadaria. Richard passa para o lado e eu ando até a metade para o microfone. Meus convidados estão reunidos em torno da base da escadaria. — Bem-vindos. – Eu começo conforme escaneio a multidão. — Obrigado a todos por terem vindo esta noite. Sei que isso não é algo que fiz nos últimos anos, mas o meu pai amava ter festas e ter todos bem recebidos em nossa casa. Hoje à noite inicio de novo as tradições de meu pai estabelecidas antes de mim. As que têm sido difíceis para comemorar nos últimos anos. A multidão é silenciosa, mas vejo que todo mundo tem seus olhos em mim enquanto falo sobre a minha reclusão. Eu vejo que há um leve movimento atrás e algumas pessoas se deslocam para abrir caminho, mas sou incapaz de ver quem é o recém-chegado. — Mas isso está mudando agora, porque eu cresci para entender que nenhum homem é uma ilha, mesmo que seja bem-decorada. – A multidão ri e elevo uma taça de champanhe. — Um brinde. – Digo, levantando-a. — Para a única coisa mais importante para mim a partir de hoje, para o Natal2.
2
Aqui o Nic faz um jogo de palavras, porque Christmas tanto significa Natal, a ocasião da celebração, quanto o nome de sua amada.
Enquanto digo as palavras, a mulher que tenho sonhado caminha através de um conjunto de pessoas e seus olhos verdes escuros pousam nos meus. Eu tomo um gole do meu champanhe sem quebrar o contato visual conforme a multidão repete as minhas palavras. Para o Natal. Eles não têm ideia de quão poderosas as palavras são enquanto olho para a mulher que apenas se tornou minha.
Meu rosto aquece quando olho para o homem mais bonito que já vi. Minha respiração fica presa quando seu olhar segura o meu, com olhos tão escuros como a noite. Não pensei sobre como o Sr. Light poderia parecer, mas posso ver por que as pessoas o achavam intimidante. A única coisa que é suave sobre ele é o sorriso que está me dando agora. Não só é grande em toda parte, mas ele está vestido completamente de preto para combinar com seus cabelos e olhos escuros. Dou um passo em direção a ele, mas alguém se move na minha frente, bloqueando minha visão dele. Quando eu ando em torno do homem, o Sr. Light desapareceu. Eu olho ao redor da sala, tentando encontrá-lo, mas é difícil ver com tantas pessoas. Todo mundo é tão alto. Mesmo as mulheres em seus saltos altos me fazem sentir como um verdadeiro pequeno duende. Sinto uma pontada de decepção que ele se foi, deixando-me em dúvida se ele irá voltar.
Um garçom com uma bandeja de taças de champanhe para e me oferece um, mas eu recuso, embora os copos decorados pareçam divertidos. A sala está decorada do chão ao teto. Parece uma das maravilhas do inverno aqui. Está perfeito. Gostaria de acordar em uma casa como esta no Natal. É como um conto de fadas do Natal ganhando vida. — Você é apenas a mais bonita. – Um homem diz, puxando a minha atenção das decorações. — Você tem certeza que não quer um? – Ele pisca para mim, erguendo uma taça de champanhe. — Não, obrigada. Não estou velha o suficiente. – Admito. E acho que estou trabalhando. Talvez. Eu não tenho ideia do que deveria estar fazendo. Estava um pouco chocada quando deixei o shopping e tinha um carro esperando para me pegar e me trazer para a festa do Sr. Light. Sou grata, porque a neve começou a cair e os pneus do meu carro não são os melhores para a condução até o alto da montanha. Ele cantarola cuidadosamente antes de tomar um gole de champanhe. Eu me sinto um pouco estranha, porque não tenho certeza do que deveria fazer. Estou acostumada a estar ao redor de crianças. — Você não quer ser um pouco atrevida no Natal? Eu olho em volta para ver se alguém está prestando atenção ou ouviu suas palavras grosseiras. Ele se inclina um pouco mais e seu perfume enche meus pulmões. Dou um passo para trás, quase tropeçando em meus próprios pés. — Sinto muito. Já volto. – Eu me afasto o mais rápido que posso, fazendo meu caminho para uma árvore de Natal gigante. Quero ficar longe dele e aqui é uma boa camuflagem. Sentindo-me um pouco fora de lugar com todos os outros tão bem vestidos, quero me esconder. Pareço ser a única fantasiada. Pessoas olham para mim e eu ofereço um sorriso brilhante, tentando mascarar quão estranha me sinto.
Quando vejo um garotinho bonito tentando obter algo para comer da mesa do Buffet por muito tempo, eu me ajoelho ao lado dele. Ele está fazendo bico e tenho que esconder meu sorriso. Tenho certeza que ele não quer estar aqui. Não vi quaisquer outras crianças além dele. — Posso ajudá-lo? – Pergunto, fazendo-o se virar para me olhar. Seu rosto puxa em um sorriso gigante, com os olhos brilhando quando ele percebe a minha roupa. — Você é um verdadeiro duende? – Ele pergunta. Estendendo a mão para tocar meus ouvidos e dou uma risada. — Eu pensei que duendes tivessem orelhas pontiagudas. — Alguns de nós temos e outros não. – Eu toco a ponta do nariz dele com o dedo. Ele ri. — Vim aqui hoje à noite para ver você. – Sussurro, inclinando-me como se tivesse um segredo só para ele. — Você fez? – Ele meio que grita, me fazendo sorrir ainda mais. É tão fofo. Uma pequena covinha aparece em sua bochecha. Como eu gostaria de ter uma casa cheia de crianças. Adoraria realmente brincar de Papai Noel com eles, fazê-los felizes e calorosos. — Eu não quero que você se preocupe achando que o Papai Noel vai perder sua casa por você não estar lá. Prometo que ele vai chegar a você, uma vez que está escondido esta noite. Ele não vai voltar para o Pólo Norte sem deixar seus presentes. Ele deixa escapar um suspiro. — Estava preocupado. Eu disse a minha mãe e meu pai que não deveríamos vir hoje à noite. Eu sei que tenho que ir para a cama cedo, assim o Papai Noel pode vir. — Não essa noite. É por isso que estou aqui. Você tem toda a diversão que quiser hoje à noite e não se preocupe por um segundo. Quando a manhã chegar, os presentes vão estar lá. — Incrível! – Ele diz animadamente.
— Agora, que tal eu ajudar a fazer um prato e nós podemos comer perto da árvore de Natal. Sei que quero pegar um desses bastões de doces da mesa. — Você não tem que ir? Você pode ficar? — Eu te disse. Vim aqui por você. Faço um prato para nós dois e os carrego até a árvore, onde sentamos e comemos. — Oh, aí está você. – Uma mulher bonita em um vestido dourado vem em nossa direção e posso dizer imediatamente que é sua mãe. Ela dá-lhe um grande sorriso. — Você está pronto? Ele salta para longe, mas não antes de me dar um abraço gigante. — Durma bem. – Eu sussurro em seu ouvido. Sua mãe faz um obrigada com a boca para mim antes dela tomar a mão do menino e levá-lo através da multidão. Depois de um segundo, a multidão os engole e os perco de vista. Parece que mais pessoas começaram a encher a sala, mas não vejo mais crianças. Levantando-me do chão, pego os pratos e os deixo em uma mesa, sem saber o que fazer com eles. Eu decidi voltar para o meu plano original, encontrar o Sr. Light. Faço o meu caminho ao redor da sala, dando Feliz Natal e Olá sem sorte em vê-lo. Talvez ele tenha saído. Enquanto eu sigo para fora do salão, vejo um conjunto de escadas e debato se deveria tentar olhar lá em cima. — Tem certeza de que não quer ser atrevida? – O homem de mais cedo, diz atrás de mim. Eu giro ao redor. Ele está apontando para cima em um conjunto de visco sob o qual nós dois estamos de pé. Antes que eu possa responder, ele se inclina em direção à minha boca.
Estou na biblioteca, sendo apresentado a alguns dos convidados sob as instruções de Richard. Ele disse que se eu pudesse fazer um encontro rápido e cumprimentar, eu poderia fazer qualquer outra coisa que quisesse e estaria tudo bem se ignorasse meus convidados. Eu queria sair no segundo em que entrei, mas coloquei um sorriso no meu rosto e tentei fazê-lo depressa. O pensamento de Christmas em minha casa está me deixando ansioso. Ela está tão perto e eu não tenho meus olhos sobre ela. Depois do que parece uma eternidade, sou capaz de me desculpar. Eu deixo o grupo de doadores com sorrisos em seus rostos e Richard está satisfeito. Eu nunca quis ter uma festa para começar, mas precisava de uma desculpa para obter Christmas perto. A festa era o único caminho que eu poderia garantir que ela viria e pode ser apenas o caso para mantê-la também. Desço o corredor e vou para a entrada do salão de baile. Eu faço a varredura da multidão rapidamente, mas não a vejo. Realizo o meu
caminho para o grande salão, onde o Buffet foi colocado e vejo que pelo menos metade da multidão está aqui. Uma verificação rápida e a vejo na base da escadaria. Eu empurro através da multidão e conforme eu chego a ela, vejo um homem inclinando-se, a ponto de colocar a boca sobre ela. Não paro para pensar antes de reagir e agarrá-lo pela nuca e puxá-lo longe dela. — Quem diabos... – Suas palavras são cortadas quando olho para baixo em seus olhos sujos. — Oh, desculpe-me, Sr. Light. Não sabia que ela era sua. — Quem é você? – Eu resmungo, pronto para rasgar a garganta dele. — Kody. Kody Smith. Trabalho na contabilidade. Eu pego um movimento à direita e vejo Richard aparecer. Ele me dá um olhar e deixo Kody ir, jogando-o na direção de Richard. — Tome conta disso. – Eu digo, olhando-o de cima a baixo. Richard assente em compreensão. Ele não está só fora da festa, mas quero-o fora da minha empresa também. Não contrato babacas desprezíveis e não vou conscientemente manter um por perto. Felizmente a multidão não está muito confusa e a troca foi pequena. Encaro as pessoas em volta e todos olham para longe, retornando para suas conversas. Quando eu viro, vejo Christmas atrás de mim com uma expressão estranha em seu rosto. Dou um passo lento em direção a ela para me certificar de que não está chateada. Eu não avaliei totalmente a situação antes de reagir, mas não parecia que ela queria que o cara a tocasse. — Você está bem? – Pergunto e ela balança a cabeça, baixando os olhos para o meu peito. Não posso me conter. Eu estendo a mão, tocando o braço dela e seus olhos voam de volta para os meus. O verde escuro faz-me lembrar
de uma evergreen3. Poderia olhar para eles durante todo o dia. Seu cabelo loiro cai em ondas suaves em suas costas e sua franja está jogada para o lado. Ela está em seu traje de trabalho, que é muito adorável. Eu a estudei durante semanas. Christmas é o que alguns poderiam chamar de uma “menina grande” com suas curvas generosas e amplo peito. Mas amo o jeito que sua cintura afina um pouco e as coxas são grossas. Eu tenho dificuldade em manter os olhos acima de seu decote. Estou resistindo a pensar em quão suave ela seria se eu esfregasse minha cara lá, entre seus seios macios. Meu pau dói por atenção, mas o ignoro. Agora, quero ter certeza que ela está bem. — Você tem certeza? – Eu pressiono, tentando ler seus pensamentos. Minha mão áspera alisa seu braço quente até meus dedos encontrarem os dela, entrelaçando-os. É um toque leve, mas juro que posso quase sentir seu batimento cardíaco através dele e está sincronizado com o meu. — Sim. – Ela sussurra e depois limpa a garganta. — Sim, obrigada. Eu não queria causar uma cena, mas não o conheço e acho que talvez ele tenha bebido demais. Eu não concordo com ela, só fico em silêncio, esfregando lentamente as pontas dos nossos dedos juntos e assistindo-a falar. Sua voz é tão doce e melódica. É como um anjo cantando para mim. Ela é realmente uma criatura além deste mundo e encontro-me atraído por ela ainda mais. Ela me dá um sorriso suave e vejo o rubor em suas bochechas. É tímida, e algo sobre isso faz com que os meus instintos protetores subam. Quero tirá-la daqui. Longe de todos esses olhos e para um lugar onde seja só minha. Onde sou seu único foco e ela não tenha outro interesse, exceto eu. Isso pode fazer-me um idiota, mas estou além do ponto de me preocupar. Quero tudo e ter toda a sua atenção 3
Espécie de Pinheiro.
em mim. Esta mulher me tem preso pelas bolas e gostaria de rolar e fazer qualquer coisa que ela pedisse, enquanto eu pudesse ser dela. — Senhor Light? – Alguém diz atrás de mim, mas ignoro. — Você conseguiu algo para comer? – Questiono a Christmas, querendo me certificar de que ela está sendo cuidada em todos os sentidos. Ela sufoca uma risada e assente. Então olha por cima do meu ombro para a pessoa que está tentando chamar minha atenção. — Acho que ele está tentando falar com você. — Eu só quero falar com você. – Digo sem rodeios. Esperei para falar com ela por tanto tempo, não quero desperdiçar mais um segundo. — Desculpe-me, Sr. Light. – A pessoa diz atrás de mim novamente, mas é uma mosca zumbido no meu ouvido, e uso a minha mão livre para acabar com a sua existência. É desrespeitoso e provavelmente rude, mas não me importo. — Você se importaria de ir ao meu escritório, senhorita Winter? Gostaria de falar sobre por que eu lhe pedi para vir aqui esta noite. Curiosidade queima em seus olhos e depois de um segundo de hesitação, ela concorda. — Sim, isso seria ótimo. Puxo sua mão, enrolo-a na dobra do meu braço, levo-nos até as escadas e longe da multidão. Cada passo distante do barulho é um passo para onde eu quero que ela esteja. Sozinha comigo.
— Uau! – Exclamo ao entrar no escritório do Sr. Light. Vou direto para a janela gigante que fica atrás de sua mesa, convidando-me mais a entrar na sala. A neve está caindo em ondas grossas na montanha, iluminada apenas pela lua. As luzes da cidade não invadem seu espaço. — Esta janela ficaria bonita com luzes em torno dela para iluminar a neve. — Eu vou ter isso feito. – Ele diz imediatamente. Eu o olho por cima do ombro. Ele está com suas pernas ligeiramente espalhadas e os braços cruzados sobre o peito. Está me observando, mas seu rosto não revela nada do que está pensando. — Seu escritório não é decorado como o resto da casa. – Eu me viro para encará-lo. Seu espaço aqui é escuro, assim como ele. A madeira da mesa é marrom profundo, combinando com os pisos de madeira e as estantes de livros que revestem as paredes. — Talvez possa decorá-lo para mim. Você faz um trabalho maravilhoso no shopping com as decorações.
O simples elogio me aquece e um rubor bate em minhas bochechas. — Acho que quem montou a festa faz um trabalho melhor do que eu. — Não. Eu discordo. — É tão bonito. – Contradigo. — Estou começando a encontrar um monte de coisas bonitas sobre o Natal. Eu deixo cair meus olhos dos dele, tentando esconder meu rubor cada vez mais profundo. Não sei como ele está fazendo isso tão facilmente. Quando ele diz o Natal, parece que está falando de mim e não do feriado. A sala permanece quieta e eu espreito através dos meus cílios para vê-lo me olhando. — Você está fechando o shopping? – Deixo escapar, incapaz de esconder os meus pensamentos. Finalmente, seu rosto muda e sua boca aperta. Eu abaixo a minha cabeça e olho para o chão novamente. Sua não-resposta é praticamente uma resposta. Penso sobre todo mundo perdendo seus empregos e imagino por que ele gostaria de fechá-lo. Sei que o shopping faz bem. Sinto o dedo embaixo do meu queixo conforme ele levanta meu rosto para olhá-lo. Não sei como ele se moveu, não o ouvi. Minha boca se abre um pouco com a suavidade agora em seu rosto. Ele parece muito mais bonito assim. O cheiro dele envolve em torno de mim e quero me inclinar nele. — Quer que o shopping fique aberto? Ele permanece assim. Diga a palavra e vou dar a você. – Ele esfrega meu queixo com o polegar, para frente e para trás, em movimentos lentos. — Eu não quero que feche. — Feito. – Ele fala, deixando cair sua mão. Eu sorrio e ele retorna o sorriso. Não se parece com algo que ele faz frequentemente. Não há
linhas de riso marcando seu rosto. — Mas vou precisar de você aqui. Não lá. — Eu... Eu... – Tropeço sobre minhas palavras, não entendendo o que ele quer dizer. — Estou aqui agora. – Aponto o óbvio. Ainda não sei por que me pediram para vir. —Eu preciso de você mais do que hoje à noite. Na verdade, preparei um quarto para você. – Suas palavras são indiferentes, transportando nenhuma emoção em si. Parece que ele não está acostumado a ter que pedir algo a alguém. Ou talvez ele não esteja acostumado com as pessoas em geral. É sobre isso que os rumores são, mas há uma festa no andar térreo que diz o contrário. Não consigo entender este homem. Num momento é carismático e feliz, no próximo, infeliz e recluso. Qual deles é realmente ele e por que eu tenho um desejo intenso de descobrir? — Ok. – Eu digo e vejo o sorriso voltar a sua boca. Gosto disso. Gosto um pouco demais. Não é como quando tento fazer outras pessoas sorrirem. Isso parece diferente, como uma vitória que muitos não podem obter dele. — Mas amanhã é Natal. Devo voltar... — Não. – Ele diz apressadamente. — Vou precisar de você pelo resto da noite até que a festa tenha acabado. E até lá, as estradas vão estar ruins para você sair, tenho certeza. — Outros vão fazer o mesmo, dirigindo pela estrada. — Não tenho nenhuma preocupação com os outros. Dou um passo em direção a ele e coloco minha mão em seu peito. É um movimento ousado entrar em seu espaço pessoal, mas algo sobre ele e sua força está me puxando. Não sou capaz de controlar meu corpo conforme fecho uma parte do espaço entre nós. — Eu me preocupo. Talvez devêssemos cancelar a festa se você acha que as pessoas não podem descer a montanha com segurança. Seus olhos caem para a minha mão e sinto sua respiração parar. — Tenho caminhões limpando a estrada a noite toda.
— Sinto que você queria ter certeza de que ninguém ficasse preso aqui. – Eu sorrio e vejo o lado de sua boca puxar em um meio sorriso. — Então, se eles podem sair, também posso. – O sorriso cai. — Não que eu vá. – Acrescento, querendo o sorriso de volta em seu rosto. Ele levanta a mão e a leva para descansar sobre a minha, como se achasse que vou tirá-la. — Devemos voltar para a festa? É por isso que estou aqui, depois de tudo. — Não quero voltar para lá com todas essas pessoas. —Então por que os convidou? – Flexiono meus dedos debaixo da sua mão, saboreando seu calor. Há algo passando entre nós, uma familiaridade. É como se nos conhecêssemos durante décadas, em vez de momentos. A atração entre a gente está crescendo e por um segundo o meu coração aperta. É como se eu estive procurando minha metade perdida e agora aqui está ele, em pé na minha frente. O que é uma loucura, porque nem sequer o conheço. Ele não respondeu minha pergunta. — Não quero que você vá lá, também. – Ele admite, confundindo-me ainda mais. Eu não quero ir. Bem, não se ele não vem comigo. — Acho que você precisa ser um pouco mais festivo. – Puxo um dos bastões de doces que roubei da árvore do meu bolso e o coloco no bolso do seu paletó. —Aí. Eu me afasto dele com o intuito de retornar a festa, esperando que ele vá me seguir. Mas ele não solta minha mão de seu peito. — Vamos juntos, mas você vai ficar ao meu lado. Acho que você é animada o suficiente para nós dois. – Sinto uma pontada de dor com as suas palavras e a ideia de que ele não gosta de minha roupa. Talvez ele pense que pareço ridícula. Ele enlaça seus dedos com os meus, usando a outra mão para puxar o bastão de doces fora do paletó. Ele me puxa para sua mesa e abre a gaveta de cima com uma
chave. Coloca o bastão de doces dentro e a tranca novamente. Coloca o conjunto de chaves no bolso e eu levanto uma sobrancelha. — Esse era o anúncio de feriado do shopping? – Eu pergunto, tendo um vislumbre dele na gaveta. — Eu fiz isso! Ajudei a fazer o design e tudo. Eu estou até mesmo nele. – Sorrio para ele enquanto me puxa da sala sem responder. — Você está se movendo rapidamente para uma festa onde não quer ficar. – Eu sorrio para ele. Sua mão aperta na minha, mas acho que peguei um tremor de seus lábios. — Só quero que isso acabe e que todos possam ir. – Ele murmura. — Mas não eu? – Provoco, mas ele mais uma vez não responde. — Bem. Bem. Bem. Não responda outra das minhas perguntas, mas saiba disso, Sr. Light. Vou garantir que você aproveite cada segundo desta festa. Ainda estou insegura de qual é o meu papel nessa festa, mas uma coisa eu sei. Posso fazer o Sr. Mal Humorado um pouco mais feliz.
— Me chame de Nic. – Eu sussurro no ouvido dela enquanto a puxo para a pista de dança. — Tudo bem. – Ela diz e posso ouvir a timidez em sua voz. — Alguns dos meus amigos me chamam de Chris. — Eu gosto de Christmas. – Admito, não querendo ser como seus amigos. Quero ser especial para ela. — Eu também. Acho que as pessoas não gostam de usá-lo em outras épocas do ano. – Ela sorri e encolhe os ombros, mas faço um voto para apenas chamá-la pelo nome completo. — Dança comigo? – É uma pergunta, mas já estamos no meio da pista de dança quando a puxo para mim, colocando sua mão na minha e a outra na parte inferior das suas costas. Não há espaço para ela dizer não. — Sou uma dançarina terrível. – Ela assume, mas eu pressiono suas curvas suaves em meu corpo e aumento meu aperto.
— Eu também. Então, vamos devagar. – Sorrio para ela, sentindo o puxar das minhas bochechas. Não me lembro da última vez que sorri tanto. A banda está tocando uma versão suave de Chestnuts Roasting4 e me movo lentamente seguindo a batida. Olho em seus olhos verdes escuros, pensando em como esperei tanto tempo para tê-la em meus braços e aqui está ela. Meu pai sempre me disse que o Natal era mágico e sorrio ainda mais, pensando sobre o quão certo ele estava. Algo sobre ela em meus braços parece tão perfeito e não quero mais deixá-la ir. Eu posso sentir a vibração no peito de Christmas enquanto ela cantarola junto com a melodia e levanta um dedo para traçar minha bochecha. É completamente íntimo e estou perdido por um momento. É como se fôssemos as duas únicas pessoas na terra e tudo isso foi criado para que pudéssemos encontrar um ao outro e nos apaixonar. Porque é isso o que está acontecendo dentro de mim. Tão rápido e tão louco como isso possa ser, um olhar, um toque e ela é isso para mim. Não sei quantas músicas tocaram enquanto eu a segurei em meus braços. Ela cantarolava e eu me tornava um escravo a cada toque seu, enquanto uma melodia pula para a próxima, e o tempo passa. É depois da meia-noite quando o último dos convidados, finalmente, faz o seu caminho para casa. Certifiquei-me de que todos tivessem um transporte seguro para ir onde quer que fossem e Christmas parecia aprovar isso. Queria fazê-la ainda mais feliz e suponho que poderia ter convidado pessoas para ficar, mas isso estava cruzando a linha. Passei a maior parte da noite seguindo Christmas enquanto ela cumprimentava os convidados e fazia com que todos estivessem tendo uma boa festa. Não lhe dei quaisquer indicações do seu propósito aqui
“The Christmas Song (Chestnuts Roasting On An Open Fire)” é uma canção natalina do cantor e compositor norte-americano Mel Tormé 4
esta noite, porque honestamente, toda a festa era apenas uma desculpa para tê-la aqui. Quando algumas pessoas tentaram falar comigo sobre o negócio ou ganhar minha atenção, ela tinha uma maneira perfeita de entrar e dirigir a conversa de volta para eles, de modo que eu não teria que falar e eles não se sentiriam menosprezados pela minha evasão. Ela é realmente uma mulher mágica. À medida que a noite foi passando e os convidados diminuíram, ela tentou ajudar alguns dos fornecedores com a limpeza, mas peguei a mão dela e disse que havia pessoal suficiente contratado. E todos tinham recebido bônus alto para trabalhar na véspera de Natal. — Tenho um quarto preparado para você. – Falo, olhando para os meus pés. Não quero que ela pense que tive tudo planejado desde o início, mesmo que eu tenha. — Isso parece bom. – Ela diz, sua concordância me surpreende e agrada. — Meus pés estão começando a doer. — Há um banheiro privado no seu quarto, com uma grande banheira de imersão se você quiser. – Eu a conduzi até as escadas longe do grande salão e para a ala leste do castelo. Meu quarto é no final, convenientemente localizado do outro lado do corredor. — Também tomei a liberdade de ter algumas coisas trazidas para o seu quarto, pensando no seu conforto enquanto ficar aqui. — Obrigada, Nic. Isso é muito gentil de sua parte. Ela me pega de surpresa, levantando-se nas pontas dos pés e me dando um beijo apressado na bochecha. Isso acontece tão rápido que não tenho um momento para reagir antes que ela esteja sussurrando boa noite e mergulhando em seu quarto, fechando a porta suavemente atrás dela. — Boa noite, doce Christmas. – Eu digo, colocando minha mão no meu rosto sobre o local onde ela me beijou. Pode ser minha imaginação, mas parece que está formigando.
Lentamente me afasto de sua porta fechada e entro no meu quarto. Eu me dispo aos poucos, repassando cada momento da noite na minha cabeça. Quando vou ao banheiro, olho para o meu rosto para ver se ela deixou uma marca, mas não há uma. Uma pontada de decepção me atinge, mas eu ainda sinto o formigamento, de modo que isso tem que significar algo. Tiro a roupa e entro no chuveiro, deixando a água quente correr pelas minhas costas. Eu tenho visões de Christmas fazendo o mesmo no outro quarto e meu pau endurece com a imagem. Suas curvas redondas balançando na água enquanto ela mergulha na banheira, onde as bolhas se agarram ao topo de seus seios e mamilos endurecidos. Pego o sabonete e ensaboo minhas mãos, descendo pelo meu estômago. Gostaria de saber se ela está fazendo o mesmo e se deixa seus dedos deslizar entre suas pernas. Seguro meu pau e o aperto antes de bombear para cima e para baixo. Eu imagino suas coxas grossas abrindo e a água morna fazendo cócegas em seu sexo. Os lugares que quero tocar, provar, foder. Meu pau dói por ela e mais ninguém enquanto ele palpita na minha mão. Eu apoio minha mão livre na parede de pedra na minha frente enquanto grunho e o empurro em meu punho. Meu orgasmo vem com força e cerro os dentes enquanto minha porra sai do meu pau e espirra na pedra fria. Longos jatos grossos fluem para fora conforme sussurro o nome dela. — Christmas. Depois de me recompor e colocar o pijama de seda vermelho que minha empregada separou para mim, silenciosamente rastejo através do corredor e bato suavemente na porta de Christmas. Quando não há nenhuma resposta, eu tento a maçaneta e ela gira. O quarto está escuro, enfio minha cabeça e chamo por ela. Se estiver dormindo, não quero acordá-la, mas não posso ir dormir até que eu a veja uma última vez. É então que vejo sua sombra na cama, escondida debaixo das cobertas enquanto o luar entra.
Caminhando, vejo que a manta está em torno de sua cintura e ela está usando seda vermelha que é muito parecido com o que estou vestindo. Vou ter que dar a Carol um aumento. Alcançando-a, escovo um fio de cabelo fora de seus olhos e vejo seu rosto tranquilo. Ela é absolutamente linda e não posso pensar em uma única coisa com a qual compará-la. Nada chega perto de sua magnificência. Seus lábios estão entreabertos e eu lambo o meu próprio, doendo por prová-la. Sou um bastardo, incapaz de me impedir de fazer exatamente o que quero. Lentamente, eu me inclino e suavemente escovo os meus lábios nos dela. É de parar o coração de tão perfeito e preciso de mais. Não é tudo o que eu quero, mas é o suficiente. E isso vai ter que ser até de manhã. Com um olhar final, deixo-a com seus sonhos e vou encontrar os meus próprios. Só posso esperar que Christmas esteja lá quando eu fechar meus olhos.
Rolando, olho para fora da janela e sinto-me sorrir. A neve ainda está caindo e não posso fazer nada além de ser feliz. É Natal e não estou passando-o sozinha. Excitação borbulha dentro de mim por causa de com quem vou compartilhá-lo. Eu deslizo da cama, abro a porta do quarto e vou na ponta dos pés para o quarto de Nicholas. Lentamente abro a porta para vê-lo deitado de costas, dormindo. Eu deveria voltar e deixá-lo dormir, mas meus pés continuam me movendo em direção a ele. É como se eles tivessem uma mente própria. Ele tem uma cama enorme e conforme eu chego mais perto, vejo que ocupa a maior parte dela com seu grande corpo. Quando meus olhos vagueiam por seu peito, observo que ele não tem uma camisa. Ele parece ainda maior com as roupas dele. Seu amplo peito é coberto por uma fina camada de cabelo que se arrasta por todo o caminho, desaparecendo debaixo das cobertas. Deus, ele é tão bonito. Eu me pergunto por que ele se esconde em sua casa. Incapaz de parar coloco minha mão em seu peito quente, sentindo o cabelo contra meus dedos. Ele parece tão calmo em seu
sono. Sem linhas de infelicidade ou preocupação. Sempre parece tão intenso e esta é a primeira vez que ele está completamente relaxado e à vontade. Eu suspiro quando uma mão fecha ao redor do meu pulso, meus olhos voando até os seus abertos. — Feliz... – Sou cortada quando a outra mão desliza em meu cabelo, segurando a parte de trás da minha cabeça e me puxando em direção a ele mais rápido do que posso formar um pensamento. Nossas bocas se encontram e sua língua desliza dentro, levando o que quer. Antes de saber o que está acontecendo, eu me encontro rastejando em cima dele, caindo no beijo e querendo estar mais perto. Quero senti-lo contra mim, seu corpo quente pressionado perto do meu. Minha mente está dispersa e os únicos pensamentos que não consigo formar são os que me dizem para segurá-lo mais perto e esfregar contra ele. Nem acho que estou beijando-o de volta. Ele está dominando minha boca, o beijo tão profundo e faminto. É como se ele estivesse faminto por isso, faminto por mim. Então, tão rapidamente como começou, acabou e ele foi embora, deixando-me deitada na cama, olhando para o teto. Eu olho em volta e vejo que ele está do outro lado da cama, de costas para mim. Está na borda do colchão e posso ver os músculos grossos enrijecer sob sua pele. Uma série de maldições deixa sua boca e embaraço me enche. Porcaria. Deito lá por um momento, sem saber o que fazer, mas desejando que ele se vire e olhe para mim. Dê-me algo. Qualquer coisa. — Não sabia que era você. – Ele finalmente rosna. Eu nem sei o que isso significa. Será que ele pensou que era outra pessoa? Oh Deus, se ele tem uma namorada? — Sinto muito. – Eu digo enquanto salto da cama e corro do quarto. Não paro de correr até bater o pé na escada. Eu fico lá, querendo saber se ele vai vir atrás de mim. Odeio isso. Quando se trata de homens, não tenho ideia do que estou fazendo. Para ser honesta, eu nunca realmente me importei antes.
Quando tinha a idade de começar a olhar para os rapazes, minha mãe ficou doente. Coloquei todo o meu foco nela e em nosso tempo juntas. Então eu estava tão envolvida no sofrimento, que coloquei todo o meu foco para tentar ser feliz e em fazer outras pessoas felizes também. Mas isso é diferente. Algo sobre Nicholas está me puxando para ele. Quando ele me beijou, era como se eu viesse à vida. Quero mais, mas é claro que não é o que ele quer. Pensei que depois da noite passada ele gostasse de mim. A maneira como ele dançou comigo a noite toda. Era como se ninguém mais estivesse na festa. Era ele e eu em nossa própria pequena bolha perfeita. Alcancei até tocar meus lábios, lembrando a sensação dos seus contra os meus. Eu não sabia que era você. Essas palavras passam pela minha mente uma e outra vez. Quem ele pensou que eu era? Alguém que ele queria beijar, eu acho. Meus lábios inferiores começam a tremer com o pensamento de ele pertencer a outra pessoa. Um vazio me preenche. Ele nunca foi meu, mas sinto que o perdi. Pare com isso, eu me repreendo. Estou aqui para trabalhar. Ou o que seja. Acordei tão feliz esta manhã. Não estava passando o Natal sozinha pela primeira vez. Eu ainda não estou sozinha e posso ser sua amiga. Posso fazer hoje ficar melhor. Comecei a olhar ao redor da casa gigante por uma cozinha. Vou fazer café da manhã. É o mínimo que posso realizar. Caçarola de rabanadas é o que minha mãe e eu fazíamos todas as manhãs de Natal. É uma tradição, e as faço nos dias em que estou sentindo mais falta dela. Talvez eu possa fazer a Nicholas o café da manhã, como forma de me desculpar por entrar em seu quarto. Pergunto-me o quão bravo ele está. E se ele retomar o fechamento do shopping? Realmente interferi desta vez. Quando encontro a cozinha, começo a me ocupar. A despensa está abastecida com todos os desejos do meu coração, então eu trabalho no café da manhã, esperando que não esteja indo longe
demais de novo. Conforme vou para a pia, olho para fora e vejo a neve caindo lindamente. É como um sonho. É então que avisto um carro chegando. E não consigo tirar os olhos da mulher com cabelo escuro enquanto ela sai e caminha em direção a casa. Seu cabelo cai sobre seus ombros em ondas de seda. Ela tem uma longa jaqueta com saltos vermelho-cereja e eu me pergunto como ela consegue se locomover na neve com eles. Ela se vira e dou uma olhada no seu rosto. Ela é absolutamente impecável. Ela é exatamente o que penso sobre uma modelo de passarela. Eu imagino se ela era em quem Nicholas pensou que estava beijando. Por que outra razão a mulher está aqui na manhã de Natal? Como se me sentisse olhando para ela, seus olhos vêm para os meus e estreita em mim. Olho para longe, sentindo como se tivesse sido pega com a mão na botija. Sim, eu provavelmente deveria ir. Eu me viro para fazer exatamente isso, mas paro bruscamente quando vejo Nicholas parado na entrada da cozinha, seus olhos escuros fixos em mim. Ainda vestindo apenas seus pijamas de seda, seu olhar é quase tão duro quanto seu peito. Seus punhos estão cerrados ao seu lado, e todos os músculos de seu corpo estão rígidos. Posso sentir o caroço crescendo em minha garganta quando ouço os saltos da mulher estalando enquanto ela chama seu nome.
A imagem de Christmas em pé na minha cozinha, vestindo sua camisola de seda vermelha que é tão parecida com meu pijama, faz meu pau pulsar. Eu mal consegui obtê-lo sob controle, quando desci as escadas olhando para ela. Mas aqui está ela, de pé na frente da pia, com seus grandes seios empurrando contra o material de seda e seus mamilos apertados cutucando obscenamente. Ela vestiu o robe de seda vermelho correspondente ao pijama, que inclui um capuz branco com pele ao redor. Mas estava desatado na cintura, revelando tudo o que está tentando esconder de mim e aperto minha mandíbula para manter a minha língua na boca. O que eu realmente quero fazer é deitá-la na ilha, afastar suas grossas coxas onduladas e chupar ela inteira. Quero sua buceta gorda na minha boca e as mãos segurando meu cabelo enquanto ela goza no meu rosto. Maldição, aposto que tem gosto de canela lá em baixo, também. Será que ela gritaria tão alto que a equipe viria correndo? Ou será que saberiam que ela estaria recebendo o maior prazer que poderiam imaginar e se manteriam afastados.
A lembrança do beijo tem meu cérebro tropeçando louco por sexo. Sonhei quando senti sua mão no meu peito. Minhas fantasias diurnas surgiram no meu sono e quando senti o toque dela, minha mente não soube a diferença. Eu a estava beijando antes mesmo de acordar e quando finalmente consegui, não queria parar. Não foi até que eu a tinha rolado de costas e começando a libertar meu pau que percebi o que estava fazendo. Estava prestes a transar com ela como um selvagem sem um aviso, até que reconheci que precisava parar. Eu não sabia que era ela. Pensei que era um sonho. E então, de repente, tudo era real e tive que parar. Não queria - porra, como eu queria continuar, mas tive que forçar a me afastar. Eu a deixei correr para fora do quarto enquanto amarrei minha calça e tentei respirar através da dor no meu peito. Deus, como a queria. No início, achava que ela era a mulher mais linda que eu já vi e ela seria a pessoa perfeita para prover um herdeiro. Que todos os meus objetivos poderiam ser resolvidos com um golpe de uma caneta e do meu pau, mas estava errado. Ela era muito mais do que tinha planejado. Vendo-a, segurando-a em meus braços, pressionando meus lábios nos dela, é como se meu coração tivesse saído do meu peito e se tornasse dela. Não posso viver sem ela. Apertando meus punhos mais uma vez, abro minha boca para falar, mas uma voz me para. — Nickie! O som faz um calafrio rastejar na minha coluna e subitamente estou ciente de quão despidos eu e Christmas estamos. — Porra. É a Courtney. – Aponto o dedo para Christmas. — Feche o seu robe. Ela olha atordoada, mas depois de um segundo, pega o cordão e o fecha. Um rubor profundo atinge seu rosto e me pergunto se ela está apenas agora percebendo o quanto estava me mostrando. — Aí está você! – Courtney diz enquanto caminha atrás de mim.
Eu me movo exatamente quando ela estende a mão para me tocar, não quero algo dela em mim. — Oh. Não sabia que a empregada estava acordada. – Courtney diz, olhando brilhantemente para Christmas. Ela é uma puta. Assume que Christmas não é nada, porque ela está na cozinha. Mas, na realidade, Christmas é tudo para mim e é por isso que ela está no coração da minha casa. Eu cruzo meus braços sobre o peito e entro em sua linha de visão. Christmas pode não saber ainda, mas ela vai pegar em breve. Courtney hesita por um segundo, em seguida, empurra como se ela não pudesse sentir a tensão que rola fora de mim, ou o embaraço da situação. — Só vim para trazer-lhe o seu presente. Suas palavras são destinadas a seduzir, mas eu as ignoro. Ela levanta teatralmente o pequeno saco rosa e preto e eu rolo meus olhos. Comprou lingerie, pensando que talvez isso me encorajasse a transar com ela. Não vai acontecer. Há apenas um corpo que eu quero para me aquecer e é a pessoa atrás de mim. — Por favor, saia. Você não foi convidada e eu tenho companhia. – Minhas palavras são cortantes e frias e posso ver o olhar de decepção em seus olhos. Ela pensou que poderia obter-me sozinho no Natal e talvez eu fosse passível do que estava provocando. Courtney é a filha de um colega do trabalho e a família quer nos unir em casamento. Mas fui contra isso. Não gosto de nada sobre ela. Seria uma coisa ter um casamento de conveniência, mas outra ter que foder aquela mulher má. Fiz uma recusa educada com seu pai, mas Courtney tomou isso como uma ofensa pessoal e continua a tentar mudar minha mente. — Tudo bem. – Ela diz, mas poderia estar mastigando vidro com o olhar em seu rosto. — Eu tentei fazer este trabalho para ambas as nossas famílias, Nickie, mas você é apenas um idiota egoísta. Quero responder a ela com o ódio frio em meu coração, mas não quero estragar relações comerciais com seu pai porque sua filha é uma
criança mimada. Então permaneço em silêncio, o que só a irrita ainda mais. — Você sabe o que? Foda-se, Nicholas. Tinha ouvido falar que você estava perseguindo uma garota gorda pobre que trabalha no shopping. Acho que finalmente a pegou. – Ela me dá um sorriso vingativo e a olhei com raiva. Mas antes que eu possa responder, Christmas está ao meu lado. Sua mão quente pressiona a minha parte inferior do estômago e meu braço instintivamente envolve em torno de seu ombro. — Ela está saindo em breve, Nic? Tenho café da manhã feito para nós. Olho para baixo nos profundos olhos verdes de Christmas e sorrio. Suas palavras quentes são mais fortes do que qualquer coisa que eu poderia ter dito de volta para Courtney, ignorá-la é a pior coisa que Christmas poderia ter feito, aos olhos de Courtney. Minha amada é inteligente. — Que bom, porque estou morrendo de fome. – Eu me inclino para baixo e coloco meus lábios suavemente sobre os dela. Mas assim que eles se conectam, sinto a necessidade de aprofundar. Uma pequena amostra não é suficiente e antes que saiba o que está acontecendo, eu a tenho em meus braços e minha língua provando a dela. Seus dentes mordiscam meu lábio inferior e rosno conforme pego na sua bunda com as duas mãos e a levanto contra o meu pau duro. Em algum lugar distante, ouço a porta da frente bater, mas não presto atenção. Porra, eu quero levá-la bem aqui, agora mesmo. Desejo se apossa de mim e sou forçado a ir mais fundo quando as mãos de Christmas esfregam no meu peito e pescoço. Suas pernas envolvem em torno de minha cintura e sento-a na borda da ilha para as minhas mãos poderem vaguear por seu corpo. Meus lábios se movem descendo em seu pescoço e eu a noto tremer sob o meu toque. Minha
língua viaja para o vale entre os seios e dou uma lambida ali, sentindoa estremecer. — Fogo. – Christmas geme, e grunho em resposta. — Eu sei baby. Estou pegando fogo, também. Eu preciso de você. Deus, isso é tão louco, mas sou como um animal selvagem que encontrou sua companheira. — Oh, Deus. – Ela geme quando empurro a seda da sua camisola de lado e encontro seu mamilo com a minha boca. — Não, fogo. Oh, merda, Nic, fogo! É então que ouço o alarme de incêndio disparando e vejo fumaça saindo do fogão. Afastando-me de Christmas, corro até o fogão e tiro a panela do fogo e cubro com uma tampa. O cheiro de bacon queimado enche a cozinha, logo se dissipa quando ligo o ventilador. Ouço risinhos atrás de mim e me viro para ver Christmas ainda na borda do balcão com as mãos sobre a boca, tentando não rir. Não posso evitar. Eu vou até ela, puxando-a em meus braços e rindo com ela.
Sorrio em seu peito, amando a sensação dele gargalhando comigo. O som é alto e enche a sala. — Não brinco assim faz muito tempo. – Ele diz e eu puxo um pouco para trás para olhá-lo. Sua mão vem para o meu rosto e o segura. Espero, imaginando se vai me beijar novamente. — Deus, eu queria isso por tanto tempo. – Ele se inclina para baixo, levando meus lábios em um beijo doce que é mais suave do que os anteriores. — Juro que seus lábios são como pétalas de rosa. Não sabia que alguma coisa poderia ser tão suave. Ele começa a me beijar novamente e eu coloco minhas pernas em volta de sua cintura, meus dedos cavando em seu peito. Quero estar tão perto dele quanto possível. Não sabia o quão faminta que eu tinha sido por algo assim. Há um medo crescendo dentro de mim e estou com receio de deixá-lo ir. O que acontece quando tudo isso desaparecer? Finalmente, ele rompe ofegante, ambos tentando recuperar o fôlego.
— Nós só nos conhecemos ontem, mas por que parece que você me conhece há mais tempo? – Pergunto com meu coração na garganta. Suas mãos deslizam para a minha cintura quando ele me pega na ilha da cozinha, em seguida, as move para a minha bunda mantendo um aperto firme em mim. — Vou te mostrar uma coisa, mas não quero que você surte. – Eu envolvo meus braços ao redor de seu pescoço quando ele começa a se mover. Ele deixa a cozinha e me preocupo que não será capaz de me levar, mas seus braços fortes nem sequer se esforçam com o meu peso. Coloco minha cabeça contra seu pescoço, respirando ele, ouvindo as batidas de seu coração. Ele provavelmente poderia mostrar-me qualquer coisa agora e não me importaria. Quando eu sinto a minha bunda descansar em alguma coisa, abro meus olhos para ver que estamos de volta em seu escritório. Sorrio quando vejo as luzes de Natal em torno da janela. Não sei como fez isso tão rápido, mas eu amo que ele fez algo que sugeri. É uma espécie de romântico de uma forma tola. — Você é encantador. – Eu digo a ele, relutantemente, deixando meus braços cair de seu pescoço. — Eu não acho que alguém já me chamou assim. – Um sorriso dispara em seus lábios. — Você não foi muito doce com aquela mulher. – Abordo, querendo saber o que foi aquilo tudo. Poderia dizer no instante em que ela entrou na sala, que ele não a queria lá. Seu corpo inteiro ficou imóvel e eu podia sentir a raiva saindo dele. — Essa é a única maneira de estar com ela. Ela não escuta bem. — Ela é sua... — Ela é minha nada. Nunca foi e nem será. — Você está dizendo que sou a única que consegue ver o seu lado doce? – Eu provoco, querendo que a seriedade em seu rosto caísse
fora. Ele não gostava de mim falando sobre a outra mulher, tinha certeza. — Eu não me importo com o que as pessoas pensam de mim há muito tempo. Isso os mantém à distância. Até você. – Ele anda em torno de sua mesa e abre a gaveta trancada onde colocou o meu bastão de doces na noite passada. Eu me inclino e o vejo em cima do anúncio de Natal que tinha visto ontem. Ele pega o anúncio e debaixo dele, vejo fotos de mim. — Não surte. Eu o encaro e vejo um olhar preocupado em seu rosto. Ele pega um controle remoto que está na gaveta e liga a TV. Viro para olhá-la e assisto a rede de câmeras de segurança do shopping. O shopping está vazio agora, mas observo que todas as câmeras dele estão focadas na área de eventos. Onde sempre estou. Eu olho para as imagens na gaveta e posso dizer que foram capturadas pela câmera de segurança. — Você me assiste? – Mesmo depois de ver tudo isso, acho que é difícil de acreditar. — Por quê? — Não consigo me conter. Eu criei esta festa para que pudesse ter uma razão para ter-lhe aqui. Desde o primeiro momento que vi você, é tudo o que posso pensar. — Não entendo. Esta manhã você me afastou e ontem teve a conversa sobre você fechar o shopping... Por que você vai fechá-lo se você gosta de me assistir? – Um leve rubor bate em suas bochechas. Mordo meu lábio para não sorrir do seu constrangimento. — Eu não te quero no shopping. Quero você aqui. – Ele aponta seu dedo para o chão. — Imaginei que se o shopping estivesse fechado, você precisaria de um novo emprego e eu ia te dar um aqui comigo. — E o que eu faria aqui com você? — Tudo o que quiser. De preferência no meu escritório comigo.
— E sobre esta manhã? – Não sei por que o incidente desta manhã está estabelecido na frente da minha mente com todo o resto acontecendo. Talvez seja porque gosto da ideia dele me observando. Como a ideia de alguém precisando de mim. — Pensei que estava sonhando. Quando te beijei, achei que estava beijando você em um sonho e então soube que não era. Eu te agarrei sem pensar. Estava com medo que iria machucá-la. Você é tão doce e pequena e minha necessidade de você é... – Ele joga a mão como se a necessidade é grande demais para sequer tentar explicar. Sorrio para a ideia dele pensar que sou pequena. Eu não sou. Sou uma gulosa para cookies e tenho certeza que poderia dar a Papai Noel uma corrida para seu dinheiro. Mas talvez eu seja pequena para ele, porque tudo é pequeno em comparação com o seu tamanho. — Ok. — Tudo bem? – Ele pergunta, enquanto sua mão cai para o seu lado. — Você pode me ter. – Deixei meu robe escorregar, permitindolhe reunir em volta da minha cintura sobre a mesa. Ele olha para mim por um segundo como se não acreditasse em mim e eu quero saber o que ele vai fazer. Há meio segundo de hesitação, excitação e antecipação passam por mim. Mais rápido do que um homem do seu tamanho deve ser capaz de se mover, ele me prende para baixo em sua mesa, seu peito largo pairando sobre meu corpo menor. — Deus, você é tão fodidamente doce. – Sua boca vai para o meu pescoço enquanto ele lambe e me suga. — Acho que nunca vou me cansar de você. – Ele diz contra a minha pele enquanto sua boca trilha para baixo. Ele fica à beira da minha camisola e acho que vai escorregá-la, mas em vez disso ouço um rasgo. A seda deixa meu corpo, mas sua boca não. Continua sugando e beijando-me com seus lábios cheios viajando mais baixo. Minha cabeça cai para trás enquanto ele me consome, centímetro por centímetro.
Ele empurra minhas coxas e eu o olho. Seus olhos escuros estão trancados entre as minhas pernas e seu rosto é uma imagem de fome e desejo. Sinto tanta necessidade percorrendo meu corpo e cobiça rola fora dele em ondas. — Por favor. – Eu imploro, desejando mais. — Preciso de você. Ele suga uma respiração com minhas palavras, seus olhos flertando com os meus. Há um olhar feroz em seu rosto e ele não faz nada para apaziguar minha paixão avassaladora. Ele se move mais baixo e sua boca está a centímetros do meu lugar mais íntimo. Deveria ficar tímida, mas tudo o que sinto é certo conforme espalho minhas pernas mais amplas para lhe dar o que quer. — Você nunca mais vai precisar de qualquer coisa. – Ele rosna enquanto sua boca desce sobre minha boceta. Meu corpo sacode no contato e suas mãos vão para a minha cintura para me manter no lugar. Tal como acontece com seus beijos, sua boca me devora com fome crua. Um sentimento que nunca senti se desenvolve enquanto sua língua lambe para frente e para trás. Ele me chupa com sua boca bem quando sinto que não aguento mais e minha respiração agarra na minha garganta. Minhas costas saem da mesa e o alcanço incapaz de segurar as sensações. Mas quando os meus dedos deslizam em seu cabelo, não o afasto. Eu aceito e deixo Nic me ter enquanto o orgasmo me leva sobre a borda. Ondas após onda de pulsos de prazer quente passam através de cada centímetro de meu corpo. É o momento mais intenso e bonito da minha vida e ele deu para mim. Sinto um vínculo crescer entre nós enquanto a doce carícia de algo desconhecido nos faz completo. Eu deito lá, incapaz até mesmo de abrir os olhos. A pura força do orgasmo me deixou completamente exausta. Ele beija o meu corpo, em seguida seus lábios, finalmente, fazem o seu caminho para a minha boca. Ouço o farfalhar da gaveta, mas sua boca nunca deixa a minha. Provo o meu prazer em sua língua e isso me excita outra vez.
Não é até que sinto algo deslizar em meu dedo que, finalmente, abro os olhos.
Pegando Christmas em meus braços, eu a levo para fora do meu escritório em direção ao meu quarto. Nosso quarto. — Nic. – Ela suspira quando entro no quarto e a coloco suavemente no meio da cama. — Eu sei o quão ridículo isto pode parecer, mas apenas me ouça. Eu te quis por tanto tempo que parece que estive esperando para sempre. – Coloco uma onda loira atrás de sua orelha e olho em seus profundos olhos verdes. — Isto é tudo novo para você, mas isso já está acontecendo comigo por um tempo. E o que eu pensei que nós poderíamos ter é nada comparado com a realidade do que isso realmente é. — O que você quer dizer? O que você queria? — Depois que meu pai morreu, eu me fechei. Cogitei em querer um herdeiro para continuar o meu nome de família e uma boa pessoa para passar o resto da minha vida. – Eu sorri para ela e corri meu dedo através de seu lábio inferior. — Você parecia a coisa mais doce
que eu já tinha posto os olhos. Em seguida, conhecê-la fez a minha decisão clara. Comprei este anel pensando que poderia oferecer-lhe uma coisa, mas não acho que eu posso dar-lhe a opção de dizer não. Quero você como minha esposa e mãe dos meus filhos, porque jamais conheci alguém que eu quisesse tanto quanto quero você. Eu nunca toquei alguém e tive todo o meu mundo virado de cabeça para baixo. Jamais coloquei os olhos em alguém e imediatamente me apaixonei. Mas o momento em que os seus olhos se encontraram com os meus, coisas aconteceram. Eu trago sua mão aos meus lábios e beijo o anel que coloquei lá. É um diamante de cinco quilates de corte esmeralda e embora seja completamente ultrajante em tamanho, ainda não é suficiente para ela. Ela merece uma pedra do tamanho da lua pelo que me faz sentir. — Eu te amo, Christmas. Você pode precisar de tempo para o seu amor crescer por mim, mas te prometo que vou cuidar e sempre ser gentil com você. Vou te dar tudo o que seu coração desejar e muito mais. Irei te proteger, te manter segura e fazer você minha vida até meu último suspiro. Case-se comigo e vou lhe mostrar o que felizes para sempre pode ser. — Nicholas, tudo isso é muito. Nunca tive um namorado antes. Mas no segundo em que vi você, sabia que era diferente. Que você era alguém que eu poderia facilmente me apaixonar. – Ela morde o lábio e encolhe os ombros. — Provavelmente deveria estar correndo para as montanhas depois de ver minhas fotos em sua mesa. Mas se é sensato ou não, eu amo a ideia de você me ver e querer me ter. É uma sensação romântica. Em uma espécie de louco perseguidor. Tento não pensar sobre ela nunca ter tido um namorado antes. Sabendo que vou ser o seu primeiro. E seu último. Ignoro minha ereção latejando e passo a mão pelo seu rosto e sobre seu peito. Coloco sobre a ondulação suave de seu estômago e olho em seus olhos. — Diga que você vai ficar. Diga que vai ser minha, Christmas. – Movo minha mão para seu quadril e a aperto lá. —Diga que vai me dar tudo.
Sua língua sai e lambe os lábios e meu pau fica dolorido. Ela sobe a mão e a coloca no meu peito e fala pouco acima de um sussurro. — Nunca fiz isso antes. Qualquer coisa assim. Seu rubor me mostra sua inocência e eu descanso minha testa contra a dela. — Nunca fiz amor, também, Christmas. Tive sexo, mas foi sem sentido e isso aconteceu há muito tempo atrás, antes de perder meu pai e fechar tudo fora. E isso não vai ser o que eu tenho com você. O que temos será diferente de tudo que qualquer um de nós já teve. Mas nós vamos encontrar o nosso caminho. Juntos. — Sim, Nic. Eu serei sua. Vou me casar com você e passar minha vida ao seu lado. – Eu me afasto para olhar em seus olhos e ver a verdade do que ela diz. — Também te amo. Eu rosno para sua admissão e puxo o laço na minha cintura. Uma vez que chutei minha calça longe e estamos completamente nus, deslizo entre suas pernas e descanso o comprimento do meu pau contra sua abertura. Ela ainda está pegajosa de sua liberação anterior e eu esfrego a ponta do meu eixo para cima e para baixo em sua umidade. Eu posso sentir sua excitação viscosa nos lábios de sua buceta conforme abrem e deixa o meu pau deslizar entre eles. Sua vagina tinha gosto de canela doce e mel e desejo que pudesse ter outro sabor. Mas meu pau é muito exigente e precisa ser alimentado. Ele quer estar dentro dela e quer reproduzir. — Você está em alguma coisa? – Pergunto, querendo saber se poderia engravidá-la. — Não. Você quer usar um preservativo? Deixo escapar uma risada sombria e balanço a cabeça. — Quero levá-la nu, baby. Eu quero sentir sua doçura lisa sobre mim. — Poderíamos engravidar. – Ela sorri para mim quando diz isso e eu posso ver um pouco de luz em seus olhos.
— Se você quer um bebê, vou dar-lhe um. – Meu pau vaza esperma contra seu clitóris com o pensamento de enchê-la. — Eu não vou tirar e vamos ver quantas vezes é preciso para lhe dar o que você quer. Ela acena com a cabeça enquanto engata suas pernas em volta da minha cintura, me convidando para entrar nela. Ajusto meus quadris e pressiono a ponta em sua abertura, deixando sua buceta sugar os primeiros centímetros. Balanço suavemente para trás e para frente até que a ponta está boa e molhada. Então, quando sinto sua barreira tentar me parar, me inclino e tomo seus lábios enquanto empurro através disso. Eu estouro sua cereja doce em um golpe rápido e a sinto tensa debaixo de mim. Mas é rápido e quase indolor e ela rapidamente relaxa. Sua vagina me aperta com tanta força que tenho que cerrar os dentes e me concentrar nela. Eu não posso pensar em como é bom ou vou terminar antes mesmo de começar. Então, em vez disso, dou-lhe beijos suaves e escovo seu cabelo longe de sua testa úmida. Sussurro palavras meigas e lhe digo que tudo vai ficar bem e logo ela está movendo os quadris comigo. Lentamente nos mexemos e começamos a nos mover em conjunto. Eu puxo todo o caminho para fora e ela levanta os quadris em meus golpes para baixo, recebendo um impulso mais forte. Minha mulher gosta duro. Eu balanço minha bunda para cima e para baixo, me certificando de que receba cada parte do meu pau e minha pélvis esfrega seu clitóris. Suas pernas começam a tremer e sua excitação cobre o meu pau. Porra, ela está tomando o meu pau como uma estrela pornô e eu grunho enquanto vou fundo na sua vagina. — Baby, você é tão gostosa. Tão doce e perfeita. – Seu sexo úmido está me sugando para dentro e ela está implorando para eu ir mais duro. Foda-se, como é que fiquei tão malditamente sortudo? Ela é a coisa mais linda que já vi enquanto seus peitos saltam com cada impulso. Eu me inclino para baixo e prendo minha boca sobre um mamilo, ao mesmo tempo em que assisto o rubor de seu pescoço descer a seus bicos rosa.
Seus gritos ficam mais altos conforme eu chupo ao máximo seu mamilo dentro da minha boca e dou-lhe golpes grossos e duros. Sinto sua vagina me apertando e pouco antes dela gozar, mordo um pouco sobre seu mamilo e a envio sobre a borda. Ela grita e o som de seu prazer ecoando através do quarto é como o paraíso para os meus ouvidos. Eu me sento e empurro com força nela uma última vez, olhando para baixo em todas as suas curvas enquanto meu pau bombeia esperma dentro dela. Sua doce buceta bebe tudo e posso ver o ligeiro traço rosa na base do meu eixo. Isso me faz gozar ainda mais, liberando todo o meu esperma nela. Foda-se, os lábios inchados de sua buceta estão espalhados e o clitóris é uma pérola dura, implorando por atenção. Eu alcanço para baixo e dedilho sempre muito gentil e ela libera outro guincho, gozando de novo no meu pau. — É isso aí, menina doce. Abra-se para mim. – Aperto seus quadris e os levanto, deslizando um travesseiro sob eles. — Sempre vou te dar o que quer. Eu mantenho o meu pênis dentro dela enquanto esfrego suavemente as mãos sobre seu corpo e ouço sua respiração. Ela mal abre os olhos e sorri para mim, um olhar de satisfação no rosto. — Isso foi tão perfeito, Nic. Eu te amo. — Também te amo, Christmas. – Eu me inclino e beijo seus lábios amorosamente antes de lentamente balançar para dentro e para fora dela de novo. — Vou te amar todos os dias, em seguida, toda a noite. Nós podemos fazer uma pausa para que possa abrir os presentes que comprei para você e comer. Mas, além disso, quero você na cama o dia todo. Ela sorri contra os meus lábios. — Eu já te disse que Natal era meu feriado favorito? — Prepare-se, baby. Todos os dias irão ser Natal agora que roubei você.
— Você realmente não pode roubar o que está disposto a vir junto. – Ela diz, dando-me um beijo suave. — Basta jogar junto comigo. É uma história melhor se soar como se eu tivesse sequestrado você. – Movo os lábios para seu pescoço e a sinto rir. — Tudo certo. É um acordo. — Agora, o que eu estava prestes a fazer? Ela finge pensar por um segundo antes de me olhar nos olhos. — Faça amor comigo. — Qualquer coisa que você quiser, baby.
Dois anos depois…
Saio do banheiro para encontrar meu marido deitado na cama. Nossa filha Noel está deitada em seu peito, dormindo com ele. Deixo cair meu robe e subo na cama do meu lado. Não me surpreende que ambos caíram no sono. Nós tivemos nossa festa normal de véspera de Natal, mas misturado com sua festa de aniversário este ano. Não posso acreditar que já faz dois anos. Nem posso acreditar que a nossa pequena tem um ano de idade hoje. Eu não sinto como se pudesse me recordar de um tempo em que eles não estavam na minha vida. Nosso bebê de véspera de Natal. Nicholas sempre brinca que ela veio bem a tempo de estar aqui para o Natal, que nenhuma criança minha jamais perderia um Natal. Olho para cima para ver que os olhos escuros de Nicholas estão abertos e em mim. Ele tem um sorriso gigante em seus lábios. — Ela caiu em mim. – Ele diz, acariciando seus cabelos loiros encaracolados. — Tenho certeza que você não tentou muito forte colocá-la para baixo. – Eu provoco de volta.
— Ainda não acredito que ela já está com um ano. Acho que é hora de você me dar outro. — Assim? – Eu me sento, trazendo a minha boca para a dele e dando-lhe um doce beijo profundo. — Você sabe que te amo grávida. — Oh, eu sei. – Sorrio. Pensei que tínhamos uma vida sexual ativa antes de engravidar, mas uma vez que fiquei grávida, Nicholas não conseguia manter as mãos longe de mim em tudo. Inferno, ele nem sequer me deixava fora da sua vista. Ele estava sempre preocupado que algo poderia acontecer comigo. — Você não está pronta? – Posso ver um toque de decepção em seus olhos. — Nicholas, vou ter tantos bebês quanto você quiser. Sabe que amo ser mãe. Adoro ter uma família. Eu amo que fizemos uma juntos. — Deus, eu te amo. – Ele se inclina e me beija novamente. — Vou colocá-la na cama, para que possamos começar a engravidá-la. Tenho certeza que ela vai dormir até tarde amanhã depois de ter perdido uma soneca hoje e de ser o centro das atenções na festa. Ele rola da cama e carrega Noel com ele. Depois que o vejo desaparecer para fora do quarto, salto para cima e corro em meu armário para procurar a camisola que usava naquela primeira noite em que ele me pegou. Bem, não a mesma. Afinal de contas, ele a rasgou de mim, então eu tive que adquirir uma nova. Eu a encontro e rapidamente visto, então me atiro de volta para a cama e fico no meio. Ele entra no quarto e está em mim antes que eu possa sequer dizer uma palavra. — Este é o meu presente de Natal? – Ele pergunta, indo direto para o meu pescoço e esbanjando beijos na minha pele. Eu viro minha cabeça para o lado e vejo que o relógio lê meianoite. É Natal agora.
— Sim. – Eu gemo. — Há algo mais. Ele levanta a cabeça para olhar para mim. — Eu já estou grávida. Feliz Natal.
Dez anos depois…
Ando por trás dela e envolvo meus braços em volta de sua cintura. Eu coloco um beijo em seu pescoço nu e ouço o gemido que ela solta. — Venha para cima comigo. – Eu peço, tentando roubá-la. Ela se vira em meus braços e seus olhos verdes escuros encontram os meus. Ela traz as mãos para o meu rosto e vejo um pouco de malícia em seu sorriso. — Nós temos um castelo cheio de convidados. — Isso não é um não. – Eu digo, puxando-a da multidão. Estamos juntos o suficiente para que eu conheça cada expressão. O elevar da sobrancelha, a forma como o seu sorriso puxa no canto dos lábios, o jeito como seu corpo se inclina para o meu. Ela me quer tão mal como eu a quero e está me desafiando a vir e reivindicá-la. Ela usa um vestido sem alças vermelho esta noite para me atormentar, eu sei disso. E a pior parte é, está fazendo o maldito trabalho. O decote em coração mostra seu amplo busto, e o aspecto
como abraça sua cintura pequena é obsceno. Não queria deixá-la sair do quarto para cumprimentar os convidados, mas ela esperou até o último segundo para sair e eu não podia pegar meu queixo do chão a tempo de impedi-la. Ela está no meio da multidão um par de vezes, dizendo Olá para os nossos convidados. E eu estive colado ao seu lado, incapaz de tomar um passo para longe dela. Nossa festa anual de Natal parece crescer a cada ano. Embora eu tenha me afastado de uma grande parte das responsabilidades diárias da empresa, Christmas gosta de entreter. Vendo seus olhos se iluminarem com entusiasmo enquanto cumprimenta a todos e desejalhes boas festas, eu sei que nunca vou negar-lhe esse prazer. As crianças estão correndo por aí e todo o castelo está cheio de alegria. Ela o fez mais uma vez e todo mundo elogia seus esforços. Isso faz o meu peito inchar com orgulho, que as pessoas possam ver como verdadeiramente surpreendente minha esposa é. — Onde você está me levando? – Ela sussurra enquanto a puxo para o meu escritório. — Você sabe como sou nostálgico. – Eu digo. Fecho a porta do escritório atrás de nós e aperto a trava no lugar. Sem uma palavra, ela caminha até minha mesa e pousa sua gloriosa bunda na borda da mesma. Lentamente, ela cruza as pernas e a divisão em seu vestido cai para revelar suas coxas macias. — Mais alto. – Ordeno, acenando para seu vestido. Ela faz o que peço e puxa o material para me mostrar mais. — Agora afaste as pernas. Eu vejo o rubor sutil em suas bochechas e meu pau endurece. Mesmo depois de todo esse tempo, ela ainda pode ficar tímida. Algo sobre isso é tão fodidamente excitante. Logo após um segundo de hesitação, ela as espalha e noto que não está usando calcinha. Eu rosno para a visão e me apresso até ela, empurrando-a de volta na mesa e alcançando para desfazer as minhas
calças. Eu me atrapalho com o meu cinto enquanto sua respiração engata e separo suas pernas com meu joelho grosseiramente. — Você estava andando ao redor a noite toda sem calcinha. – Digo entre os dentes. A unidade de sua excitação está escorrendo sobre mim. — Você deixou esta doce buceta nua passar despercebida de propósito, não foi? — Talvez. – Ela sussurra, sua voz suave como uma nuvem. — Talvez? – Eu grunho enquanto liberto meu pau dolorido e corro a ponta através de sua umidade. Ela está encharcada e preparada para eu levá-la. Duro. Empurrei dentro todo o caminho e ela engasga enquanto eu gemo. Seu calor apertado, molhado envolve meu pau e sua doce buceta palpita sobre ele. Eu me estico e puxo para baixo seu vestido, expondo seus seios fartos. Uso minha outra mão para me suportar o corpo dela conforme a penetro. Os seios dela tremem e lambo meus lábios antes de me inclinar e chupar um em minha boca. Seus pequenos mamilos estão tão duros e seus dedos apertam meu cabelo enquanto mordo um. — Oh Deus, Nic. – Ela geme e eu martelo nela mais duro. O som de minha mesa correndo através do chão de madeira não significa nada para mim enquanto fodo ela como um animal. Sou possessivo com Christmas e toda a sua atenção. E quando estamos assim, quero que ela saiba que não há nada no mundo, além de mim. Eu absorvo tudo e dou-lhe o máximo de prazer possível, porque quero que ela se sinta tão bem quanto ela me faz sentir. — Minha meiga, menina suja. Andou por aí sem calcinha durante toda a noite. Vou ter que puni-la por isso. – Empurro mais e ela geme, sua mão se movendo para agarrar minha camisa. — Talvez eu devesse sair e não gozar em sua buceta. Só boas meninas o ganham dentro.
— Não. – Ela choraminga. Ela joga a cabeça para trás e fecha os olhos. Ela está tão perto. — Por favor, Nic. Você sabe que gosto dentro de mim. — Então o que será o seu castigo? Você nunca vai aprender se eu deixá-la escapar disso. – Eu rosno, me inclinando um pouco para trás e chegando entre nós. Esfrego meu polegar em seu clitóris e isso envia um choque de prazer através dela. — Nic! – Ela grita e eu sorrio. — Talvez eu deva impedi-la de gozar... — Vou compensar você. Eu prometo. – Ela implora, seus olhos nos meus agora. Eles estão selvagens com a necessidade. — Vou te chupar esta noite. Eu sorrio e sacudo minha cabeça. — Você gosta disso tanto quanto eu. — Merda. Eu sinto muito. Não vou fazer outra vez. — E como você vai provar isso para mim? – Pergunto, empurrando duro nela novamente. Ela geme e lambe os lábios. — Eu vou ter certeza que você verifique na próxima vez. Isso acalma a besta dentro de mim um pouco conforme esfrego círculos lentos em seu clitóris. — Acho que pode funcionar. Mas eu ainda acredito que você deveria me mostrar quão pesarosa está depois de todos os nossos convidados terem ido e nós colocarmos as crianças na cama. — Combinado. – Ela diz, apertando sua vagina em torno de meu eixo. Está a alguns golpes de gozar e eu estou pronto para dar o que tanto precisamos. — Até lá, vai andar por aí a noite toda com a minha porra escorrendo para fora de você.
Eu esfrego mais o seu clitóris e sinto o início de seu orgasmo. Ela arqueia as costas e aperta as coxas em volta da minha cintura. O pulsar em sua vagina puxa meu próprio gozo fora de mim e minhas bolas preparam o meu sêmen que começa a bombear dentro dela. Um longo e baixo gemido cai de minha boca enquanto eu empurro com força uma última vez e libero nela. As ondas de prazer correm pela minha coluna e rosno o nome dela enquanto gozo. O orgasmo é tão forte que quase cai em cima dela quando finalmente para. — Eu não posso andar. – Ela lamenta conforme suas pernas caem para a mesa e solta um risinho. — Então vou levar você. – Eu falo, me inclinando e beijando seus lábios suavemente. — Você é sempre tão bom para mim. — Porque você merece. Merece ser tratada como minha rainha. — Eu amo você, Nic. — Eu também te amo. Feliz Natal. Beijamos-nos novamente, mas desta vez é lento e doce. Sabendo que eu nunca vou ter o suficiente dela.