A IDENTIDADE E O PAPEL DA IGREJA Aula 2 – Jesus e a reunião de um povo escatológico de Deus
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Jesus reúne um povo escatológico para que este assuma seu chamado missional ●
Toda a atividade de Jesus tem o objetivo de reunir o povo escatológico ●
A chegada do Reino
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Israel reunido e restaurado para sua missão às nações
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Israel renovado para viver como luz para as nações
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Lealdade radical a Jesus
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A dádiva do Reino
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Um modo de vida distinto ● ● ●
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Como caracterizar esse modo de vida distinto? Sofrimento: a preço a ser pago por viver de modo distinto A vida do reino, uma dádiva do Espírito Santo, por meio da oração Participando do ajuntamento escatológico: palavras, ações e oração
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Recapitulando ●
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Depois da queda e expansão do pecado no mundo, Deus escolhe Abraão, o qual recebe a promessa de ser abençoado e dar origem a um povo que deverá ser benção para as nações. O povo de Israel se forma e é eleito para ser luz entre as nações O povo de Israel é escolhido como um povo sacerdotal, ou seja, aquele que transfere as bençãos para as nações O povo de Israel viveu diversos contextos diante das nações, mas a orientação sempre foi que fosse um povo distinto, no qual as nações pudessem ver a glória de Deus
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Recapitulando ●
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O povo de Israel frequentemente esquecia sua identidade e seu papel. Por não entender sua missão, o povo se dividia em partidos compartilhando entre si a falsa ideia de que a benção de Deus era exclusiva para eles. Por meio dos profetas, Deus lhes promete um messias, que reunirá novamente o seu povo.
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O Reino de Deus ●
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no período entre os testamentos, Israel aguarda o reino vindouro, tempo em que Deus reunirá Israel novamente, para finalmente cumprir o seu chamado missional. a obra escatológica de Deus se inicia à medida que Jesus reúne e restaura Israel ao seu chamado.
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A chegada do Reino ●
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“Completou-se o tempo, e o reino de Deus está próximo. Arrependei-vos e crede no evangelho” (Mc 1.15). O Espírito do Senhor Deus está sobre mim, porque o Senhor me ungiu para pregar boas-novas aos quebrantados, enviou-me a curar os quebrantados de coração, a proclamar libertação aos cativos e a pôr em liberdade os algemados; a apregoar o ano aceitável do Senhor e o dia da vingança do nosso Deus; a consolar todos os que choram (Isaías 61.1-2) “Hoje se cumpriu esta passagem da Escritura que acabais de ouvir” (Lc 4.21). Natureza “já, mas ainda não” do Reino.
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O que é o Reino? ●
Jesus descreve o reino de duas maneiras ao menos: ●
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(1) como o advento do poder dinâmico da presença de Deus para derrotar os inimigos de seu governo; (2) como a chegada da salvação escatológica retratada como uma esfera em que os seus ouvintes podem entrar e também como um presente que eles podem receber.
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O que é o Reino? ●
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“Mas, se é pelo Espírito de Deus que expulso os demônios, então o reino de Deus chegou a vós” (Mt 12.28). Judaísmo – o Reino soberano de Deus dura para sempre e está presente como uma realidade concreta aguardando a submissão dos humanos ao seu domínio, somente no fim dos tempos o reino de Deus será manifesto a toda a terra. Jesus – Deus está agindo com poder para restaurar o seu governo sobre toda a criação. A resposta de Jesus a João Batista declara a ação de Deus no mundo: (ver Lucas 7.22)
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O que é o Reino? ●
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O reino é, portanto, uma questão de poder, do poder de Deus em Jesus e por meio do Espírito para derrotar o reino do mal em todo o mundo. O poder de Deus em Jesus desafia as estruturas injustas e as ordens idólatras tanto da cultura judaica como da romana. O poder de Deus foi derramado para libertar o mundo inteiro do poder do pecado, da miséria, da morte, da idolatria e do próprio Satanás. Um convite para seguir Jesus é um convite para tomar partido nessa batalha: aliar-se com Deus e experimentar o seu poder redentor.
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O que é o Reino? ●
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“Em verdade vos digo que qualquer pessoa que não receber o reino de Deus como uma criança, jamais entrará nele”. (Marcos 10.15) Entrar no reino ou recebê-lo significa começar a experimentar o poder de Deus para renovar, curar e libertar a vida humana do pecado e de seu poder. O anúncio do reino de Deus significa que o poder salvador de Deus agora está presente, já operante em Jesus por meio do Espírito. O futuro verá a conclusão dessa obra quando o poder salvador de Deus finalmente triunfar sobre o poder satânico, o pecado, o mal, a doença e, enfim, sobre a própria morte de forma derradeira.
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Israel reunido e restaurado para sua missão às nações ●
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Abriu-se uma era na história redentora na qual o reino de Deus está aqui, mas aguarda a consumação final. Uma pergunta óbvia é: por que Deus o retarda? A razão, ao que parece, é que essa era “intermediária” é para reunir, primeiro, os judeus e, então, os gentios no reino. Essa é uma era de ajuntamento e de missão.
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Israel reunido e restaurado para sua missão às nações
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2 Nos últimos dias, acontecerá que o monte da Casa do Senhor será estabelecido no cimo dos montes e se elevará sobre os outeiros, e para ele afluirão todos os povos. 3 Irão muitas nações e dirão: Vinde, e subamos ao monte do Senhor e à casa do Deus de Jacó, para que nos ensine os seus caminhos, e andemos pelas suas veredas; porque de Sião sairá a lei, e a palavra do Senhor, de Jerusalém. (Isaías 2.3)
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Israel reunido e restaurado para sua missão às nações ●
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Como explicar que Jesus diz: Não fui enviado senão às ovelhas perdidas da casa de Israel. (Mt 15.24) Trata-se de restaurar a identidade de Israel para que cumpra o seu papel. Então, primeiro, reunir e restaurar Israel e, depois disso, atrair os gentios à sua família da aliança. é porque sua missão diz respeito ao mundo inteiro que ele vem para Israel. O trabalho de ajuntamento de Jesus começa à medida que ele convida Israel a deixar o seu fracasso e abraçar o reino de Deus, assumindo assim o seu chamado.
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Israel reunido e restaurado para sua missão às nações ●
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“O contraste entre Jesus e todas as tentativas de formar um grupo ‘remanescente’ surge em um ponto bem definido: separação dos gentios”. Jesus assume o papel do pastor escatológico e começa a reunir as ovelhas perdidas de Israel, formando com elas um pequeno rebanho ao qual ele dará o reino (Lc 12.32). Porém, “as nações” não são negligenciadas: elas também serão reunidas um dia: “Tenho ainda outras ovelhas que não são deste aprisco. É necessário que eu também as conduza. Elas ouvirão a minha voz; e haverá um rebanho e um pastor” (Jo 10.16).
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Israel reunido e restaurado para sua missão às nações ●
Lucas 14 – O reino como um banquete ● Os convidados que se recusam ● O julgamento e o banquete oferecido aos pobres, aleijados, cegos e os coxos (os excluídos do sistema religioso judaico).
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Israel reunido e restaurado para sua missão às nações ●
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“Este menino está posto para queda e para elevação de muitos em Israel” (Lc 2.34). Parte do processo de reforma e purificação envolve remover os que se recusam a reconhecer Jesus como Messias: “A ‘restauração’ de Israel [...] ocorreu na conversão de (uma parte significativa de) Israel, o que constitui o Israel purificado, restaurado e verdadeiro, do qual os que rejeitaram o evangelho são removidos.
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Israel reunido e restaurado para sua missão às nações ●
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A igreja não está substituindo Israel. Jesus não está fundando uma comunidade novinha em folha. Antes, é o próprio Israel que está sendo purificado e reconstituído. Jesus nomeia os 12 como um ato profético da restauração de Israel os doze simbolizam que o ajuntamento de Israel em favor das nações foi iniciado
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Israel reunido e restaurado para sua missão às nações ●
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Na missão de Jesus, portanto, Israel está sendo restaurado ao seu chamado original: ser luz para as nações. “Vós sois a luz do mundo. Não se pode esconder uma cidade situada sobre um monte; nem os que acendem uma candeia a colocam debaixo de um cesto, mas no velador, e assim ilumina a todos que estão na casa. Assim resplandeça a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem vosso Pai, que está no céu” (Mt 5.14-16).
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Israel renovado para viver como luz para as nações ●
O ajuntamento começa quando Jesus anuncia a chegada do reino e instiga ao arrependimento, à fé e ao compromisso de seguir o seu caminho. ● recebem as dádivas e as obrigações do reino.
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Israel renovado para viver como luz para as nações ●
Convite: “arrepender-se e crer na boa notícia”. ● A intimação para arrepender-se e crer exige oferecer a vida completamente a Jesus, estar disposto a abandonar o próprio lar e família e deixar de lado todas as outras responsabilidades em favor do reino (Lc 9.57-62). Deve-se estar disposto a amar Jesus mais do que qualquer outra pessoa, até a própria família (Mt 10.34-39).
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Israel renovado para viver como luz para as nações ●
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Dádiva: ● relacionamento restaurado com Deus em Jesus, o Cristo. ● A segunda bênção do reino é o perdão do pecado. ● A terceira bênção do reino é o dom do Espírito e um novo coração. Todas essas dádivas serão desfrutadas após Jesus concluir o clímax de sua obra — sua morte e ressurreição —, e ao derramar seu Espírito no Pentecostes.
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Um modo de vida distinto ●
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Uma dádiva sempre envolve responsabilidade, e o privilégio conduz à obrigação. A dádiva do reino de Deus exige uma vida que encarne a boa notícia de que chegou o poder divino de renovação do fim dos tempos.
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Um modo de vida distinto ●
A instrução de Jesus dada a seus discípulos em relação ao correto modo de vida é mais bem entendida no contexto tríplice: ● Escatologia - o anúncio do reino é uma mensagem sobre a restauração da vida humana como um todo sob o governo de Deus. ● Comunidade - buscando formar uma comunidade visível e que pode ser reconhecida como um corpo sob o governo de Deus. ● Missão - O povo de Deus é chamado a viver da maneira que Jesus o instrui, a fim de que seja luz para outros fora da comunidade, uma cidade sobre um monte, um farol para as nações.
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Um modo de vida distinto ●
Jesus aponta para o amor como o desígnio fundamental que Deus tinha em mente para a vida humana com a criação.
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Um modo de vida distinto ●
Jesus se identifica com o anseio de Israel pelo reino vindouro e por suas bênçãos de bem-estar, herança da terra, justiça e retidão. Porém, ele reinterpreta essa esperança mostrando suas condições prévias: pobreza de espírito, humildade, misericórdia, pureza de coração, atitude pacificadora e sofrimento paciente. Todas essas qualidades estão em oposição à idolatria nacionalista e militarista da época. Elas são “um apelo aos ouvintes de Jesus para descobrirem sua verdadeira vocação como o povo escatológico de YHWH, e para fazê-lo seguindo a práxis designada para eles por Jesus, em vez de seguirem a maneira de outros supostos líderes da época”.
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Um modo de vida distinto
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Um modo de vida distinto ●
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Em Mateus 5 Jesus reinterpreta a Lei contrastando o caminho do ódio, da vingança e da violência com o caminho da misericórdia e do amor. (Ouviste o que foi dito aos antigos… Eu, porém, vos digo). Em Mateus 6 e seguintes, Jesus contrasta a vida de sua comunidade com a vida daqueles ao redor no que se refere às práticas religiosas (jejum, dar esmolas e oração) Amor pelos inimigos em vez de sua destruição; perdão incondicional em vez de retaliação; prontidão para sofrer em vez de usar a força; bênção aos pacificadores em vez de hinos de ódio e vingança. Somente vivendo dessa maneira Israel poderá se tornar luz para as nações.
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Um modo de vida distinto ●
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João destaca o amor e a obediência como traços essenciais das pessoas dessa comunidade (Jo 15.9-17). A vida para a qual Jesus conduz seus seguidores também é definida por reconciliação e perdão. A comunidade que se forma em torno de Jesus deve ser caracterizada por essa preocupação especial com a justiça. Essa preocupação com os pobres e marginalizados contrasta fortemente com o exclusivismo nacionalista de grupos judeus.
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Um modo de vida distinto ●
Jesus inclui entre seus discípulos: ● dois que estão em extremidades opostas do espectro político: zelotes (Simão, Judas) e um cobrador de impostos odiado por seu conluio com as autoridades romanas (Mateus). ● ao menos três grupos de pessoas que geralmente são rejeitadas: as que são marginalizadas por motivo de defeitos físicos (cegos, aleijados, leprosos), traidores e exploradores de Israel (cobradores de impostos) e inimigos políticos (samaritanos, romanos).
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Um modo de vida distinto ●
Jesus se preocupa não somente com os pobres, mas também com os ricos. Jesus tem muito a dizer aos que são ricos, especialmente no Evangelho de Lucas. ● Zaqueu – serve de modelo (Lc 19) ● Jovem rico – modelo a não ser seguido (Lc 18) ● adverte severamente os ricos que estão mais preocupados com seus bens do que com o reino de Deus (6.24-26; 8.14; 12.13-21) e exorta seus seguidores a serem generosos com os pobres (11.41).
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Sofrimento: o preço ●
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Quando a vida humana é restaurada pela graça de Deus, ela sempre contrasta com a vida de uma sociedade moldada por outra fé — e não existe nenhuma sociedade humana cujo modo de vida não seja assim moldado. a comunidade formada por Jesus contrasta não só com os essênios, os zelotes, os fariseus e os saduceus, e com o exclusivismo nacionalista comum a todos esses grupos, mas também desafia a cultura romana. [...]. O Novo Testamento enfatiza que os seguidores de Cristo devem contar com o sofrimento como sinal característico normal de seu discipulado, e também como uma das formas características de seu testemunho.”
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A VIDA DO REINO: UMA DÁDIVA DO ESPÍRITO POR MEIO DA ORAÇÃO ●
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Mas quem poderia viver dessa forma? Ninguém! E assim voltamos ao nosso ponto de partida. No reino de Deus, Jesus oferece o que exige: o reino de Deus é tanto dádiva quanto ordem. O reino de Deus é antes de tudo o poder de Deus para restaurar e libertar a vida humana do poder do pecado. O Espírito veio de acordo com a promessa dos profetas e está em ação renovando corações humanos. o poder do evangelho, a obra do Espírito e a renovação do coração vêm somente como resposta de Deus à oração e por causa de nossa permanência em Cristo. Quando Jesus reúne um grupo de discípulos e os convida a viver a vida distintiva do reino de Deus, ele também lhes ensina a orar.
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A VIDA DO REINO: UMA DÁDIVA DO ESPÍRITO POR MEIO DA ORAÇÃO ●
Que venha o teu reino para que o teu nome seja santificado em toda a terra como os profetas prometeram. Que venha o teu reino para que a tua vontade seja realizada na terra. Que venha o teu reino para que a terra se encha novamente de prosperidade, os famintos sejam alimentados e as necessidades das pessoas, supridas. Que venha o teu reino para que o mundo seja liberto do pecado, e o perdão inunde a terra. Que venha o teu reino; e quando ele deparar com poderosa resistência espiritual, guardanos de sucumbir à tentação e à provação, ao poder do maligno. Que o teu reino venha plenamente um dia — e que já agora haja sinais e evidências de seu poder.
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A VIDA DO REINO: UMA DÁDIVA DO ESPÍRITO POR MEIO DA ORAÇÃO
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O reino vem quando o Espírito opera em resposta à oração.
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Participando no ajuntamento escatológico: palavras, ações e oração ●
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O reino vem quando o Espírito opera em resposta à oração. O chamado dos discípulos é um chamado para seguir Jesus e ser separado para atividades missionárias. Chamado, discipulado e missão são indissociáveis. Jesus envia os 12 – o número das tribos Jesus envia os 70 – o número das nações (Gn. 10)
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Participando no ajuntamento escatológico: palavras, ações e oração
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O reino de Deus não vem com violência ou força militar (como muitos judeus esperavam), mas em fraqueza. Os discípulos são indefesos, como cordeiros entre lobos. É por meio de palavras e ações que vem o reino. Palavras e ações — o poder de Deus para a salvação! Palavras e ações são frágeis quando não é Deus que age por meio delas. Por isso, a importância da oração.
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Participando no ajuntamento escatológico: palavras, ações e oração ●
Não fostes vós que me escolhestes a mim; pelo contrário, eu vos escolhi a vós outros e vos designei para que vades e deis fruto, e o vosso fruto permaneça; a fim de que tudo quanto pedirdes ao Pai em meu nome, ele vo-lo conceda. (João 15.16)
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Organizado por Luciano Ferreira –
[email protected] Criado para estudo na Comunidade Evangélica de Confissão Luterana Monte Alegre em Telêmaco Borba – PR –
[email protected] Os slides são baseados no livro de MICHAEL W. GOHEEN: A Igreja missional na Bíblia: Luz para as nações (E-book) da Edições Vida Nova https://www.vidanova.com.br/livros/igreja-missional-na-biblia-a-e -book
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