Curso On-line Acordos Espirituais
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ACORDOS ESPIRITUAIS Professora Ministrante e canalizadora do Curso Aline Elisângela Schulz
Curso: Acordos Espirituais Todos os direitos reservados a autora Aline Schulz e a Luz da Serra Editora Ltda. Nenhuma parte dessa obra pode ser reproduzida ou transmitida por qualquer forma e/ ou quaisquer meios (eletrônico ou mecânico, incluindo fotocópia e gravação) ou arquivada em qualquer sistema ou banco de dados sem permissão escrita da autora.
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MÓDULO VII Onde desembocam os Acordos Espirituais? Os Acordos Espirituais alcançam em todo o ser humano os quatro pilares que sustentam a vida: espiritual, mental, emocional e físico. Em cada um deles se apresentam peculiaridades que devem ser atentamente observadas para serem superadas. É interessante notar que se trata de uma arquitetura perfeita. Pode-se ter um ou mais que demandam maior comprometimento, depende dos Acordos Espirituais firmados, mas, ao final de tudo, os quatro pilares precisam ser e estar alinhados. Assim como uma árvore que precisa de nutrientes para crescer, se desenvolver e gerar bons frutos, tudo começa pelas suas raízes, que precisam ser profundas e fortes. Os Acordos Espirituais estão incutidos em cada uma delas, em um maior ou menor grau, dependendo do que foi acordado antes de nascer. Por isso que alguns têm maior ou menor dificuldade em lidar com as coisas desse plano material, outros, maior dificuldade em lidar com as relações humanas (a começar por si mesmo), outros, em lidar com o mundo abstrato da mente e outros ainda, com muita dificuldade em se reconhecer um ser espiritual passando por uma experiência terrena. A seguir veremos os Acordos Espirituais específicos a cada um desses quatro pilares, nossas quatro raízes de uma mesma árvore, você. Ao reconhecer e identificar semelhanças com suas dificuldades pessoais, leia atentamente esse capítulo e faça seus exercícios correspondentes à finco, com dedicação e perseverança. Quando os amparadores percebem a genuína vontade de ser uma pessoa melhor, ou seja, cumprir com a sua parte no acordo, eles podem nos ajudar a ver mais claramente o que precisa ser feito, contribuindo assim para que suas atitudes sejam mais coerentes e a paz reine em seu coração. Professora Ministrante e canalizadora do Curso Aline Elisângela Schulz
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ACORDOS ESPIRITUAIS COM ÊNFASE NO ESPIRITUAL O que é? A espiritualidade nada mais é do que a verdade do espírito, a nossa verdade, aquela que vem de dentro de nós, quanto mais aprofundamos, mais ela mostra o nosso eu interior. Quando acessamos essas informações interiores, conseguimos ver o que há por trás de cada pessoa ou situação e assim, filtramos o que acontece, pois vemos o objetivo de evoluir ao nosso redor. Somente tendo acesso a esse conhecimento profundo é que poderemos aprender a ir além, discernir entre o que é ou não bom para nós. As pessoas são diferentes, basta uma olhadela ao nosso redor para constatarmos isso. Sendo elas diferentes no seu externo, por que haveria delas serem iguais no seu interior? O exterior, apenas uma casca que guarda, fornece abrigo a nossa essência, reflete o que temos dentro de nós, ou seja, cada pessoa possui a sua verdade e ela está diretamente ligada ao que viemos fazer aqui, neste planeta escola chamado Terra, em outras palavras, cada um com sua bagagem de resgates buscando amenizá-las ou curá-las completamente. Essa é a nossa missão. Sendo a missão evoluir, melhorar, seja para conosco, seja para com terceiros, é preciso sempre lembrar que o que habita o nosso interior é único, pessoal e por isso jamais poderemos no caminho da espiritualidade nos comparar ou passar essa responsabilidade para outra pessoa. O que somos é o resultado daquilo que pensamos, que sentimos e o que fizemos ao longo dessa ou outras vidas. Nossas escolhas anteriores construíram e ainda constroem quem somos hoje, como por exemplo: nossas preferências, habilidades ou dificuldades, a composição da família, nosso corpo, cor de olhos, naturalidade, personalidade, sexo... Nessa caminhada nem sempre optamos pelo ideal para nós, de acordo com o que nós fizemos ou deixamos de fazer é que a nossa verdade se formata singular e intransferível, afinal, fomos nós que decidimos e hoje apenas arcamos com suas consequências.
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Portanto, não existe vítima, nem culpados ou vilões, apenas estamos colhendo o que plantamos nesta ou em outras existências. Diante de tudo o que foi dito nos parágrafos anteriores não há como negar a espiritualidade, ela é o que somos de fato, está em nossas vidas, mesmos que não queiramos, ela é como o ar que respiramos: não o vemos, mas está em tudo e toca a todos. Através dela, a espiritualidade, que encontramos sentido nos obstáculos que vivemos, na família que nascemos, na vida como um todo, sem ela, mesmo que nos consideremos pessoas boas, ainda assim, algo estará faltando. Quando começamos a mergulhar em nosso caminho espiritual aprendemos todo o dia um pouco mais sobre quem somos, para onde vamos, por que nascemos... A vida nos coloca pessoas e situações desafiantes que nos ajudam a lembrar através do que pensamos, do que sentimos e do que fazemos que não estamos a passeio aqui, mas sim para evoluir nesses aspectos que ainda somos inferiores como: raiva, carência, impaciência, comodismo, preguiça, insegurança... Diante desses e outros aprendizados, a forma como reagimos nesses momentos é determinante para um estilo de vida superior ou mais inferior ainda, podemos fingir que não vemos e ficar apenas na teoria ou, atentos as circunstâncias ao nosso redor, agir.
Compreende o quê? Tão importante quanto conhecer a teoria é aliá-la ao conhecimento na prática, quando temos acesso a preciosas informações na espiritualidade, o desafio seguinte conseguir transformá-las em atitudes. Sabemos que somos nós quem construímos o que hoje somos ou o que atraímos, nada mais natural do que sermos nós mesmos quem devemos trilhar um caminho para amenizar erros/equívocos e apostar nas experiências boas trazidas do passado. E olhe, que mesmo aquelas que chamamos de ruins podemos transformá-las em ótimas, trata-se de uma forma diferente de encarar os fatos e as pessoas. Sempre é bom lembrar que é preciso aceitar que não podemos nos comparar a verdade interior de outro alguém, ele possui um caminho a trilhar que é diferente do seu. A verdade dele não é a sua e a sua não é a dele. Portanto, há trabalho a ser feito e por você. Busque em seu Professora Ministrante e canalizadora do Curso Aline Elisângela Schulz
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interior a iniciativa, a constância para manter-se no propósito de evoluir na sua espiritualidade, para não se distrair com o percurso do vizinho, do amigo, de algum familiar... Nascemos trazendo inferioridade, estas oriundas das nossas escolhas no passado, entretanto não lembramos conscientemente disso, porém elas deverão ser minimizadas ao longo dos anos ou das existências posteriores. Estar em harmonia com as demais pessoas faz parte dessa caminhada, afinal necessitamos amar nosso próximo sem esperar nada em troca, acolher a ideia de que elas são diferentes de nós e que por isso o que consideramos algo óbvio não é para elas. Seguir em frente sentindo-se de bem consigo mesmo e com todos que estiverem por perto é um desafio a ser vivido por cada um de nós e tudo isso, sem nos esquecer de desabrochar a nossa verdade interior, ou seja, a nossa espiritualidade. E como conseguimos descobrimos a nossa verdade interior? Observando muito, estando atento a nós mesmos em diferentes situações, principalmente como reagimos, o que sentimos, o que bagunça a nossa vida. É imprescindível permanecer vigilante com atitudes, com pensamentos e com sentimentos recorrentes pois esses ao longo do tempo são naturalizados, ou seja, achamos eles normais, como se fizessem parte de nós e da nossa vida num todo. É ali que mora o maior perigo, pois quando naturalizamos essas nossas reações diante dos acontecimentos, não mais as percebendo como algo anormal, diferente, começamos a ignorar essas informações importantes e que se encontram bem a nossa frente. Uma vez acontecido isso, a forma como lidamos irá se repetir muitas e muitas vezes até que seja considerada parte da nossa personalidade, ou seja, não questionamos por que estamos sentindo isso ou aquilo, atraindo essa ou aquela pessoa, vivendo essa ou aquela situação, simplesmente vamos vivendo. Com isso, surge um estilo de vida baseado no piloto automático, aquele que a rotina toma conta e o que antes você perguntava hoje apenas o faz. Viramos robôs, mecânicos naquilo que fazemos diariamente, sem prestar atenção ao nosso entorno, que por mais que seja o mesmo, sempre está em evolução, afinal, tudo segue em frente, está mudando e constantemente. Quando não sabemos mais o que estamos fazendo é que nasce a sensação do vazio no peito, de não fazer parte de nenhum lugar, o Professora Ministrante e canalizadora do Curso Aline Elisângela Schulz
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sentimento de inferioridade, de levarmos uma vida sem sentido. Acabamos por não acreditar em nada e em ninguém, nem em nós mesmos. Quando chegamos a esse estágio estamos completamente cegos quanto à importância de desenvolvermos a nossa espiritualidade, e olhe que é possível nem sabermos definir o nome daquilo que sentimos falta tamanha a nossa alienação quanto ao nosso propósito de vida. Uma vez instalada a sensação do vazio o que vem a seguir é o sofrimento, a dor por não compreender o que está acontecendo consigo mesmo. Após chegar ao fundo do poço, desgostosos da condição que beira a amargura, o desespero, topamos fazer qualquer coisa para sair dessa situação, nesse momento começamos a trilhar o caminho do autoconhecimento, aquele que irá explicar e sanar o que tanto tem nos atrapalhado para sermos completos, felizes e vivermos em paz. A partir de então, tudo o que nos dizem, indicam, lemos ou lugares que frequentamos (cursos, palestras, workshop...) que acreditamos que irá nos ajudar decidimos fazer. Quanto maior o desespero melhor será a chance de deixarmos de lado velhas formas de encarar a vida e nos reformular enquanto pessoa. Porém o inverso também ocorre, percebendo os primeiros sinais do vazio interior podemos logo em seguida buscar ajuda, parar para refletir sobre o ocorrido, entretanto, caso a pessoa não esteja realmente tocada a tendência será ficar só na teoria, achando tudo muito bonito, mas difícil de fazer ou manter. E por falar em teoria, a literatura sobre o tema espiritualidade, autoajuda é vasta, sem contar os conselhos de pessoas amigas, contudo, apenas escutar, permanecer no conhecimento teórico de nada valerá se você não fizer a sua parte para melhorar. Ficaremos apenas no mundo das ideias, nas suposições, teorizando. A ação envolve o querer da pessoa, o exercer do seu livre arbítrio para encarar o que não anda bem em sua vida, reconhecendo deslizes e tomando decisões para amenizá-los e assim, corrigi-los. Quando o sofrimento se torna insuportável, nos vemos obrigados a fazer algo, agir para diminuir essa dor, porém, ela não precisa ser a motivação para mudarmos, é possível optar por caminhos menos dolorosos, ou seja, aprender pelo amor. Nesse momento a ação consegue constatar a praticidade da teoria, se ela é ou não aplicável a Professora Ministrante e canalizadora do Curso Aline Elisângela Schulz
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nossa realidade de vida, afinal nem tudo o que estudamos ou ouvimos serve para nós. Com isso chegamos a uma conclusão importante: não basta apenas saber é preciso filtrar tudo o que se encontra ao nosso redor, usar com sabedoria esse conhecimento para que ele possa fazer sentido tanto na teoria quanto na prática. Lembre-se, como não somos iguais, as formas de vermos as pessoas e as situações em nosso dia a dia serão também diferentes. Uma das coisas mais importante para desenvolvermos a nossa espiritualidade é ouvirmos o nosso coração, aprender que as verdades pelo mundo a fora são relativas e o que é certo para um não é para o outro. Discernimento se faz necessário em meio ao caos, ao barulho em que estamos inseridos, principalmente conseguir silenciar para descobrir a nossa verdade interior assim como a consciência que necessita ser despertada para identificar entre tantos apelos qual deles está em sintonia com você. Muitos princípios podem nortear a nossa existência de forma livre, leve e sábia, são regras universais como, por exemplo, não fazer ao seu próximo aquilo que não gostaria que fizessem a você ou amar ao seu próximo como a si mesmo. Tudo está ou anseia por equilíbrio, sem radicalismos ou determinismos, respeitando o momento de evolução de cada um, sem julgamentos ou comparações, seguimos em frente, sempre buscando aprender com tudo e todos que cruzam ou permanecem em nosso caminho. Atualmente é preciso estar atento, viver o presente, prestar atenção a si mesmo em diferentes situações, refletir se aquele conhecimento na teoria pode ser adaptado ou vivenciado plenamente, testar no cotidiano teoremas para verificar se com isso poderemos alcançar o conhecimento prático, nos reformulando, caso estejamos trilhando um caminho que não é o nosso. O conhecimento na teoria deveria alavancar o conhecimento na prática, caso não seja o caso, simplesmente descarte-o, filtrando-o e sem julgamento, siga em frente. A vida proporciona nossos aprendizados disfarçados através das pessoas, de lugares, da profissão, de situações, da família, do nosso físico... Infelizmente, nem sempre estamos atentos ao que está acontecendo ao nosso redor para escolhermos melhorar, evoluir pelo amor, abaixo segue algumas reflexões sobre situações cotidianas que tenho observado ao longo dos
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anos e que tem contribuído para aprendermos pelo amor ou pela dor nessa raiz da espiritualidade.
Exemplos de ele estar em desequilíbrio. ... as pessoas usam a espiritualidade para alcançar metas pessoais ou se escondem atrás dos espíritos, dos Mestres, dos Anjos, de Deus usando-os para falar daquilo que gostaríamos e não conseguimos; ... há um desleixo perante as coisas materiais, não as valorizando. Tendemos a ter sérios problemas no pilar físico/material pois os achamos menores, inferiores ou desnecessários; ... quando a doença chega ao corpo físico, existe a não percepção da necessidade de buscar ajuda na medicina alopática; ... muitas vezes ocorre um isolamento das pessoas, não sabendo conversar sobre outros assuntos, a não ser: espiritualidade. Ou seja, só falamos sobre temas afins a este pilar; ... não damos o devido valor aos demais pilares que nos sustentam; ... há uma tendência a atrair ou transferir as responsabilidades pelos seus infortúnios aos obsessores (encarnados ou não), serem avoados, terem problemas financeiros ou não conseguirem organizar a sua vida, serem fanáticos, cegos perante as suas convicções; ... escutamos o que todos têm a nos dizer nessa área sem filtrar ou questionar essas informações a nós repassadas; ... invadimos o campo áurico das pessoas e nos permitimos falar abertamente sobre ela ou o que vimos nele; ... negamos as necessidades do nosso corpo físico; ... não aceitamos ter nascido e com isso nos rebelamos com tudo e todos presentes nesta vida; ... há uma comunicação muito forte com o mundo espiritual que não consegue ser transmitida as demais pessoas;
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... temos dificuldades em conviver com as demais pessoas que não são espiritualizadas; ... o ego e a arrogância são uma armadilha constante; ... há uma tendência de partirmos para o outro extremo e sermos humildes demais, não sabendo dar valor às questões materiais; ... não há metas e objetivos de vida, só o hoje importa e sem se preocupar com nada tomamos ou não atitudes perante as coisas práticas da vida; ... há um desligamento beirando ao desleixo para com a sua origem familiar; ... dependemos do sincronismo, mais conhecido como coincidências para decidir. Ex.: “Ah, se um passarinho verde pousar em minha janela irei fazer tal coisa”; ... usamos o espaço de fuga como desculpa para não ver e assumir o que precisa ser mudado; ... tendemos a não fazer a nossa parte, depositando excessivamente a nossa confiança na espiritualidade, achando que tudo irá cair de mão beijada. E.: Se for para ser, será... ... achando que somos apenas um canal energético podemos fumar, beber, frequentar lugares mais densos... ... achamos que precisamos estar 24 horas à disposição do plano espiritual, permitindo que isso bagunce nossos pensamentos, nossos relacionamentos e nossa qualidade de vida; ... acreditamos que por estar dentro desta proposta de evolução espiritual não há mais hipocrisia, mentira, trapaça, má fé... ... nos achamos especiais por termos acesso a essas informações, por estarmos conectados a espiritualidade e com isso nos fascinamos; ... há uma tendência a não fazer o que pensa ou o que sente; ... há uma negação de si mesmo enquanto ser humano, portanto falível;
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Ações práticas reparadoras para a dissolução desses Acordos Espirituais. Busque a unidade, o todo para compreender o que está acontecendo. Organize a sua vida, veja onde precisa da sua atenção e monte uma estratégia para alcançá-la. Saiba que tudo que fazemos, que emanamos precisa ir e vir. Quando há apenas um sentido constata-se o desequilíbrio. A nossa verdade interior é conquistada à medida que com muita humildade começamos a trilhar o caminho do autoconhecimento. Torne-se um multiplicador da espiritualidade para aquele que manifestar a vontade, ou seja, lhe perguntar ou pedir ajuda. O fato de saberes um pouco não lhe torna um sábio. Por isso, evite rótulos como de guru, incentive a pessoa a buscar a sua essência. Caso tenha uma visão, um insight sobre algo, a vivencie. Não adianta apenas falar... Esteja aberto a comunicação da espiritualidade para com você. Peça ajuda e o principal, que às respostas as suas perguntas venham de acordo com o seu grau de maturidade. Cuide da sua energia, ela é o nosso cartão de visitas. Passe e receba Reiki, utilize os florais, faça massagem energética entre outras técnicas. Quando deparares com algo que pareça não melhorar, por mais que se esforce, procure um bom profissional na área e realize uma regressão, ou tantas quantas forem necessárias para compreender a origem e se libertar desta amarra. Preste atenção às oportunidades de crescimento que surgem em seu dia a dia. Faça a sua parte. Aceite que a vida é feita de ciclos, de mudança, portanto, algo sempre vai acontecer para aprendermos algo. Seja pelo amor ou pela dor. Mantenha a sua pureza, elimine a sua ingenuidade perante as pessoas e situações. Utilize técnicas para sua proteção energética pessoal.
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Liberte-se das amarras com o passado, com o futuro, com as pessoas, com os objetos, com a alimentação, com as situações e siga em frente. Acredite na centelha divina que habita o seu ser. Conecte-se às grandes correntes de orações, de alegria, de amor e encaminhe um pouco delas para todos os que necessitam: hospitais, asilos, creches, policiais, bombeiros, enfermeiros, para aqueles que no dia de hoje desencarnaram ou que estão encarnado, para os governantes, para nossa cidade, nossa família, nossos amigos... Acredite no seu potencial, você pode ser muito mais do que hoje é. Permita emergir a compaixão do seu coração deixando que a espiritualidade aja com você, para você e através de você. Seja tudo aquilo que você é capaz de ser. Acredite no seu potencial, podes ser muito mais do que hoje és. A espiritualidade nos toca quando precisamos seguir em frente em nossa caminhada evolutiva. Portanto, fique atento aos recados advindos deles. Torne-se útil e agindo com muita sabedoria ajude a despertar a humanidade para a sua evolução espiritual no aqui e no agora. Reivindique o seu poder pessoal e assuma o compromisso de se tornar uma pessoa melhor a cada dia. Permaneça em alerta, sentindo pela primeira vez a paz, observe como estava a sua vida, o que estava fazendo... Torne-se um guerreiro para mantê-la o máximo de tempo junto a si. Confie naquilo que os olhos, chamados janelas da alma, nos mostram, afinal trata-se da verdadeira essência espiritual acontecendo e sendo intermediada pelo nosso corpo físico. Trate a sua espiritualidade com muito apreço e carinho. É por ela que você está aqui, portanto, ela não é um adereço em sua vida. Aproveite a sua encarnação e cure, amenize características da sua inferioridade. Se harmonize com o seu próximo e torne-se um exemplo não somente pelas suas palavras, mas pela sua forma de ver, de sentir e estar no mundo. Volte às suas origens. Busque a simplicidade. Reencontre-se pela vida, sinta-se parte de um todo que com muito amor e carinho
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estende a sua mão para que possamos expandir a nossa consciência e evoluir. Acredite no que seu sexto sentido lhe sinaliza. Confie naquilo que os seres ao qual você acredita estão lhe mostrando. Aprenda a confiar na sua intuição. Escute-a e a desenvolva. Peça ajuda para um Terapeuta Holístico, um Psicoterapeuta ou mesmo um amigo quando não estiver entendendo o que se passa em sua vida. Nutra a sua alma lendo livros edificantes, capazes de lhe sinalizar caminhos a serem trilhados por você mesmo. Frequente palestras, grupos, cursos na área. Troque experiências. Atente para o fato de sermos um bebê na espiritualidade, ou seja, estarmos treinando nossos primeiros passos. Por isso, aprenda com tudo e com todos. Esteja predisposto a levar os aprendizados com bom humor. Ria de si mesmo quando se perceber repetindo a mesma situação. Comprometa-se em fazer melhor a partir de então. Perdoe a si mesmo perante decisões equivocadas tomadas anteriormente por você, hoje você possui informações que antes não possuía... Organize um tempo do seu dia para meditar, para autoaplicar-se ou receber Reiki, para relaxar, para a leitura, para o descanso... Ao deitar sua cabeça no travesseiro reflita sobre o seu dia e as situações acontecidas nele. Perceba se conseguiu se tornar uma pessoa melhor do que o dia anterior. Caso a resposta seja sim, a satisfação do dever cumprido. Caso a resposta seja o contrário, não desanime, amanhã você terá todas as oportunidades possíveis para fazer diferente.
Algumas reflexões sobre as questões da espiritualidade baseadas em casos reais: Banalização da espiritualidade Vivemos em uma época onde tudo induz à correria, como se estivéssemos sempre atrasados, com mil coisas a fazer, sem tempo para nada e no meio disso a espiritualidade surge nos pedindo para desacelerar, porém, queremos diminuir nosso ritmo? Queremos parar e Professora Ministrante e canalizadora do Curso Aline Elisângela Schulz
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analisar o que não anda bem conosco? Queremos refletir sobre questões existenciais como: quem sou, para onde vou, por que nasci, qual a minha missão... É muito trabalhoso. Sim? Infelizmente você é apenas mais um entre tantos que em nome do comodismo, da preguiça, da pressa gostaria de ter acesso às respostas prontas para não ter que pensar, gastar seu tempo com isso. Claro! Claro! Tenho que concordar! É muito mais prático e mais cômodo nos dizerem: você está sofrendo por causa disso, disso e disso. Faça isso! Nossa! Quanto tempo poupado! Quantas dúvidas sanadas. Trabalho amenizado. Preocupações desnecessárias. Choro desviado. Então, será que isso basta? E, por quanto tempo somos capazes de criarmos este pacto de mediocridade conosco? Qual pacto? Eu finjo que quero evoluir e você finge que ao procurar o caminho mais fácil está tudo bem! Chegará o dia, em que todos nós teremos esta fachada hipócrita destituída. Que nossos atos serão cobrados. Não por uma lei evasiva de que se castiga, que se classifica como pecado! Mas, pela nossa própria consciência que não tarda em nos mostrar através da dor e do sofrimento, nossas opções anteriores, vindas do nosso livre arbítrio, baseadas na preguiça, na passividade, no comodismo... Estamos vivendo em pleno Século XXI. Inicialmente deveríamos estar norteando-nos pela nossa verdade interior. Aquela, e somente ela que é capaz de filtrar tamanhas concentrações fúteis de informações que se encontram ao nosso redor. Lembrando que conhecimento auxilia a aniquilar a ignorância, porém em nenhum momento é sinônimo de sabedoria. Infelizmente, vivemos em um tempo de incoerências, onde o que se diz ou pensa não se pratica... É de conhecimento de muitos que o verdadeiro sábio não é aquele que mais sabe, mas aquele que usa o que sabe. Além disso, aquele que ao entrar em contato com a energia de um local ou pessoa não é mudado, e sim é ele quem altera. Sempre é bom recordar, afinal, o óbvio nem sempre é óbvio depois de um certo tempo. Voltemos! Está com problemas? Não conseguindo tomar decisões? Se relacionar com determinadas pessoas? Entre outros... Como você está percebendo a situação? Ou sequer parou para pensar sobre o tema? Professora Ministrante e canalizadora do Curso Aline Elisângela Schulz
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O que dirá então prestar atenção no que isso significa rumo a sua caminhada evolutiva. Em vez disso, consultou um guru, que lhe disse o que fazer? Procurou a medicação alopática, sem sequer se questionar do verdadeiro motivo disto estar presente em sua vida? Melhor, até procurou ajuda, porém, com regras pré-estabelecidas, ditando a forma como queria ser ajudado? Até quando estaremos vivendo no piloto automático? Até quando deixaremos convicções alheias comandar-nos sem pararmos para refletir, sentir se esta informação tem ressonância com a nossa essência interior? Até quando iremos nos iludir que podemos ser outra pessoa e assim, viver suas vidas, esquecendo do nosso real propósito aqui: NOSSA reforma íntima? Até quando será preciso terceiros em nossas vidas para nos ditar o que ou não fazer? Até quando? Até o momento em que a dor, o sofrimento, a doença bater à sua porta e nada disso que você considerava certo para sua vida se manter de pé. A verdade sempre surge. Firme e clara. Nem sempre queremos admitir que nos colocamos por último em nossa lista de prioridades. Que em nome do famoso tempo procuramos alternativas que sejam compatíveis com a nossa correria atual. Que se encaixem na nossa agenda de tarefas. É triste, mas vivemos nos supérfluos, quanto a nossa verdadeira finalidade nesta existência atual. Mais cedo ou mais tarde, seremos não mais convidados gentilmente a observarmos isso. Mas sim, obrigados a encarar de frente as inúmeras vezes que fomos desonestos para conosco em nome de vícios da nossa era como: stress, agitação, orgulho, vitimização, passividade, praticidade, comodismo, facilidades, alienação, entre tantos outros. É chegado o momento de assumirmos nossa responsabilidade pela nossa própria existência. Percebermos que nosso projeto de evolução espiritual é que faz a nossa vida ser deste jeito. Trata-se de um grande tabuleiro de xadrez montado especialmente atraindo situações e pessoas para nosso convívio para aflorar nossas inferioridades. Estar presente no aqui agora auxilia muito na vigilância de tendências pessoais que possuímos. Cada um à sua maneira, apresenta vícios de diversas ordens, podendo variar nos âmbitos espirituais (fast food Professora Ministrante e canalizadora do Curso Aline Elisângela Schulz
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espiritual: respostas pré-fabricadas, a pronta entrega), mentais (pensamentos perniciosos, vingativos, razão acima de tudo), emocionais (atitudes passionais, sentimentos acima de qualquer coisa) e materiais/físicos (boa forma, consumismo, vaidade). Essas quatro raízes possuem juntas, à sua maneira, a loucura da nossa atualidade que em vez de nos esclarecer, deturpa nossa visão daquilo que é ou não certo para nós. Por isso, quanto antes optarmos pelo nosso interior, melhor. Somente é através dele que poderemos nos conhecer profundamente a tal ponto de constantemente estarmos vivendo nosso caminho e não o dos outros. Falamos da espiritualidade em nossa vida. Já dizia Kardec, o espírito precisa de experiência. Viva, caia, sorria, aprenda através de você, somente de você, o que é melhor para a sua atual estadia neste planeta escola chamado Terra. Evite determinismos. Eles nos mostram armadilhas. Siga seus sentidos, eles são nossa bússola interior. Separe o joio do trigo. Assim, julgue menos, aprenda mais. Muna-se do verdadeiro espírito de peregrino e saia em busca da sua verdade única e interior. Essa sim estará condizente com seu real propósito aqui e agora. Lembre-se: mantenha a postura de ser um eterno aprendiz na grande ferramenta do se conhecer e sentir o que é melhor para si mesmo. Independente de modismos da nossa era! Seja fiel a si mesmo enquanto ser espiritual que busca resgatar suas inferioridades Tornando-se assim, dia após dia em comparação a si mesmo, um ser humano melhor, que possui uma comunicação elevada em seu cotidiano. Vícios: coisas pequenas que se tornam ao longo do tempo grandes. Todos nós possuímos amarras que atrapalham nossa libertação, do ponto de vista de crescimento, de evolução. Estas emergem muitas vezes de forma singela, intitulando-se inofensiva. Grande engano. Estamos de frente com o que mais nos derruba em termos de nos manter em nosso caminho, a arte da sedução. Somos seduzidos por artimanhas que nos mobilizam sem perceber e que se mostram tão lindos e benéficos que sequer pensamos em usar nosso livre arbítrio para sair dos seus doces braços. Felizmente isso ocorre por Professora Ministrante e canalizadora do Curso Aline Elisângela Schulz
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certo período de tempo. Há data de validade para que sua ação seja efetivada, pois a dor e o sofrimento surgem para nos mostrar que nos desviamos do nosso caminho. Entretanto, nem sempre se trata de foco apenas, mas de acreditar que é possível e que se consegue alcançar o que almejamos. Que de fato, podemos nos manter firmes e fortes em nossos propósitos. É possível observar que nossas atitudes de autopreservação na verdade dizem respeito à manutenção ou até mesmo ao nascer de um novo vício. A coerência, um fim tão almejado por todos, se encontra nas pequenas coisas da vida. É tão simples, e que por isso, muitas vezes, nos assusta tanto. Afinal, se é tão simples, por que não fazemos? Está aí, uma excelente pergunta. Por que, caro leitor? Ao longo da nossa existência perdemos muito da nossa simplicidade. Contaminamo-nos com o psiquismo ao nosso redor, permitimos complicar nossa vida descaradamente. Tudo o que está acontecendo atualmente teve ou terá consentimento nosso: são escolhas, muitas delas pequenas, que por falta de atenção nossa, vamos cedendo e com isso, formatando a nossa realidade. A alienação é um doce veneno. Com certeza você já ouviu essa expressão, porém, não ficamos no escuro para sempre. Em algum momento, somos gentilmente despertados do nosso sono profundo para o que de fato viemos fazer aqui. Quando acontece, nem sempre a roupagem daquele ou daquilo que nos chama é bonita, agradável aos nossos olhos. Porém, definitivamente nossas decisões anteriores assim o formataram. Voltemos ao processo de despertar para o papel da vida na nossa evolução. Nascemos, crescemos e morremos. Correto? Sob o ponto de vista desta casca, sim. Sob o ponto de vista da nossa imortalidade, jamais. São tantas encarnações, muitas delas com os mesmos propósitos de resgates que para os desavisados, a vontade é de desistir o quanto antes. Abençoada Lei do esquecimento, que não nos permite recordar conscientemente de tudo o que já vivemos, crescemos, melhoramos ou complicamos anteriormente.
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A espiritualidade é muito sábia, ela se mostra pedaço por pedaço, conforme vamos evoluindo, optando em prestar atenção ou não aos seus recados advindos de pessoas ou situações. Em nosso dia a dia o detalhe faz a diferença. O pequeno é grande, ou se torna grande com o passar dos dias. Um deixar de fazer aqui, um deixar de falar ali, uma passividade que vai chegando de mansinho, se fazendo de rogada, porém espaçosa. Infelizmente somos nós, que ao não dar limite a esta forma de interferência silenciosa lhe permitimos tomar conta do nosso pensar, do nosso sentir e do nosso agir. Conscientemente cedemos nosso livre arbítrio em prol da preguiça, do comodismo, da forçosa alienação (afinal, conhecimento pode amenizar a ignorância, porém, jamais será sinônimo de sabedoria), do “deixa para depois”, enfim, de uma torrente sem fim de desculpas para reafirmar o compromisso com a nossa essência. Em nosso cotidiano, bem entrosado com as nossas necessidades, criamos armadilhas para não vê-las. Dispomos dentro de nós mesmos, de mecanismos que boicotam decisões coerentes, à exemplo de quando sabemos que precisamos fazer algo, mas deixamos para as vésperas nossa ação, para o último momento, antes que algo ou alguém nos cobre esse feito. E olhe, que muitas vezes, ainda assim, criamos uma série de desculpas que nos fazem enganar ao nosso próximo para aumentar o prazo. A partir daí, que uma vez tomada essa decisão, inicialmente sofrida e questionada por nosso Eu Superior, dispara um processo viciante que em nosso interior é lido como: Ok, já fiz uma vez e foi tranquilo, vou usar a mesma estratégia! E o que era para ser um elástico rígido vai amaciando, ficando bastante flexível conforme vamos repetindo esses padrões de pensamento, de emoções ou de atitudes. É assim que nos permitimos corromper, quando deixamos de exercer nossa filosofia de vida, mas de nada adianta firmar um compromisso com alicerces construídos na areia movediça. Mais cedo ou mais tarde a estrutura toda irá ruir. Em outras palavras, basear nossa vida nos valores, princípios e propósitos de vida de outra pessoa. Lembre-se, todos estamos trilhando um caminho que é único, portanto particular.
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Não há como viver aprendizados transferirmos o nosso para eles.
de
terceiros,
muito
menos
Trata-se de um caminho às escuras, onde precisamos aprender a nos deixar levar, ouvir nossa voz interior e identificar assim, a nossa verdade. Somos nossos maiores gurus. Somente nós podemos perceber a verdade que brota de dentro do nosso coração e, em consonância ao nosso propósito aqui, agir coerentemente. Não só podemos como devemos ouvir e ver o que está acontecendo ao nosso redor. Porém, antes de tomarmos isso como uma verdade universal é necessário interiorizar, filtrar e adequar à nossa essência essa informação. Do contrário, nos tornamos marionetes do psiquismo de ambientes e de pessoas. Como filtramos o que acontece conosco? Simplesmente, prestando atenção a como você mesmo reage ao acontecimento. As emoções como uma bússola em nossa senda espiritual. Através delas podemos identificar quando o que vivemos naquele instante nos diz ou não respeito. Em outras palavras, tudo aquilo que nos toca há um ou mais aprendizados envolvido. Esta é uma dica que não falha. Entretanto, de nada adiantará se não estivermos vivendo no aqui e agora. Afinal, não há como perceber nossos ensinamentos quando não estamos receptivos a comunicação do universo para conosco. Nenhuma pergunta que nós fazemos fica sem resposta. A questão é se estamos abertos a maneira que este diálogo se firma conosco. Porque, infelizmente, nossas respostas não chegam através de um e-mail: Prezada Sra. Aline, conforme a sua pergunta no dia tal, há tal hora, o ocorrido está presente em sua vida por este ou aquele fato. Aja desta forma! Com certeza seria bem mais fácil, não? Porém, para aqueles que já se desintoxicaram da correria do seu dia a dia, que estão realmente atentos ao que acontece a todo instante em sua vida as respostas vêm. Surgem de formas curiosas e inusitadas. A espiritualidade é muito criativa. Nós precisamos estar prontos a encarar tamanha simplicidade com tanta profundidade. Perceber a relação intrínseca que existe ao encontrarmos as pessoas na loucura que é nossa vida urbana, ao atrairmos sequências de situações que Professora Ministrante e canalizadora do Curso Aline Elisângela Schulz
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mais parecem se repetir infinitas vezes, enfim, identificar o elo que as une. Inicialmente pode ser difícil ou podemos nos questionar se isso não se tornará um tipo de neurose, querer sempre achar uma ligação. Bom senso. A vida é conectada. Nada acontece em vão. Agora, deixar que esta percepção lhe tolha a sua visão de vida, de forma a lhe afastar das pessoas que você convive, que lhe faça agir sem coerência, isso não. É preciso ampliar horizontes sem que isso atrapalhe nossos relacionamentos com as pessoas que nem sequer cogitam a ideia disso existir. Porque do contrário, estaremos agindo de forma desequilibrada. Em vez de amenizarmos nossos aprendizados, estaremos caindo em uma grande armadilha que se revela um aprendizado pessoal. De nada adianta prestarmos atenção aos recados do universo se não conseguimos trazê-los para a nossa vida de forma harmoniosa. Equilibrando e respeitando o momento de cada um que está em nosso contexto. Esse é um grande desafio na raiz da espiritualidade. Saber o momento certo para recuar diante da ignorância e mesmo assim, saber conviver amorosamente com nossos semelhantes. Obsessão espiritual Nossa energia, em uma analogia, é como se fosse uma rádio, com diversas faixas. Há a faixa da alegria, da paz, do amor, da compaixão, da paciência, assim como da raiva, da tristeza, da melancolia, da revolta, da inveja... Entre tantas e tantas outras mais em ambos os lados, ou seja, em uma maior ou menor vibração. Somos nós quem escolhemos em que faixa queremos nos conectar. Como você está, reflete a faixa em que você se encontra. O mais difícil neste ponto, nem é isso, mas sim perceber que ao escolhermos, estamos optando em nos juntarmos a todos aqueles que também escolheram vibrar ali, seja vivo ou não. Portanto, é como se fosse uma grande areia movediça que cada vez que deixamos de ver ou tomar atitudes para mudar, acabamos por nos aprofundar mais e mais nesta sintonia. Sabidamente temos consciência, que somos o ponto de atração para o que está acontecendo em nossa vida, tanto de bom quanto o Professora Ministrante e canalizadora do Curso Aline Elisângela Schulz
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inverso. Por isso, quando escolhemos vibrar em uma faixa estamos atraindo semelhantes nesta vibração em situações, em pessoas, em pensamentos, em sentimentos, em atos e atitudes. A partir daí, se instalam as grandes interferências energéticas extremamente nocivas a nós. Alienados a este fato, atribuímos as nossas mazelas na vida a culpa a Deus, ou aquele ser em quem você acredita. E assim, deixamos de orar e vigiar nosso entorno, esquecendo da nossa tomada de decisão anterior que desencadeia toda uma série de ações universais de acordo ou não. Gostamos muito de reclamar dos encostos da nossa vida, mas deixamos de encarar a verdade, pois ela nos mostra que fomos nós quem antes os atraímos, ao baixarmos ou subirmos a nossa vibração energética. Tendo conhecimento disso, não há mais como nos intitularmos as vítimas de algum culpado ou a existência de algum vilão em nossa história de vida. O simples fato de saber, não nos permite, ao menos deveria pensar, sentir e agir como anteriormente. Afinal, mais será cobrado de quem mais sabe. A alienação neste caso tem à primeira vista vantagens, não sabendo, não seria cobrado a ter que tomar alguma atitude nesta direção. Em outras palavras, estamos falando de coerência. Outro ponto a ser ressaltando seria quando exatamente torna-se determinante aprendermos pelo amor ou pela dor. Quando não sanamos o pilar da espiritualidade, que nos alicerça no quesito compreensão de porque estarmos vivendo desde a infância com alguns focos bem definidos, nós acabamos por criar o efeito cascata. Este iniciado na espiritualidade, que é descartada como um adereço atinge o pilar mental, que se não estivermos atentos, altera o pilar emocional, que não tendo nossa atenção devida, desemboca no físico, no material. Aprender pelo amor, evitando ao máximo possível o inverso, demanda atenção, para que quando estivermos bem, não estacionarmos, não nos acomodarmos ou nos deixarmos levar pela passividade. Existem diversos ditos populares para estes momentos: Em time que está ganhando não se mexe; Para que mudar quando está tudo bem?; entre outros. Professora Ministrante e canalizadora do Curso Aline Elisângela Schulz
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Nesses momentos é crucial usarmos o nosso livre arbítrio para querermos nos tornar uma pessoa melhor e não esperar que o universo nos obrigue a isso. Infelizmente, é o que mais vemos acontecer entre nós, até mesmo conosco. Muitas vezes, somente um exemplo de alguém nos basta para evitarmos trilhar os mesmos passos. Em outros momentos, precisamos passar pela experiência para mudarmos algo em nós. Tudo pode ser ao menos amenizado. Portanto, mesmo que acordado anteriormente, precisemos passar por alguns aprendizados mais dolorosos, podemos sensivelmente diminuir a sua força. Falo aqui de estarmos acumulando, como se fossem bônus a cada atitude coerente, compaixão, pensamento elevado, ação condizente e voltada a sua evolução espiritual. Perante isso, não há como deixar de ressaltarmos um tema importante, a obsessão que emerge sorrateira nos doutrinando a pensar, a sentir e a agir conforme ela quer. Esta é rasteira, e invisível aos olhos de um desavisado, pois nos seduz de uma forma muito ardilosa, que sequer percebemos que se trata de uma grande armadilha para nos desviarmos do nosso caminho. A exemplo da preguiça, do comodismo, da alienação proposital, da passividade, do primeiro gole, da primeira tragada, isso vai se alastrando e quando percebemos, nossas vidas foram completamente alteradas. Não nos reconhecemos mais em nosso comportamento, naquilo que pensamos, naquilo que sentimos, o que dirá na imagem que vemos no espelho. E atente para o fato de que olhar-se no espelho é muito mais do que diariamente se pentear ou escovar os dentes, trata-se de perceber e identificar a si próprio em um reflexo. Mesmo que a idade seja avançada, que as rugas ou cabelos brancos já estejam presentes, mesmo assim, ainda nos preferimos no momento atual. Falamos aqui da aceitação do valor inestimável de cada fase da vida, onde cada uma delas nos tornou o que hoje somos. A gratidão é irmã da oração, andam juntas. Quando somos gratos por tudo que está presente em nossas vidas, até mesmo aquelas situações ou pessoas que não nos afinizamos, compreendemos que tudo está interligado em um propósito maior. Não existe melhor forma de nos protegermos das interferências energéticas nocivas do que vivermos um estilo de vida coerente, Professora Ministrante e canalizadora do Curso Aline Elisângela Schulz
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observando para não fazer ao nosso próximo aquilo que não queremos que façam a nós mesmos e ainda, amando-os como você ama a si mesmo. Mesmo que seja uma interferência trazida de vidas anteriores, se você estiver vivendo de acordo com os preceitos acima, em algum momento, após termos somado muitos bônus, algo acontece. Um ciclo se encerra e o universo conspira ao nosso favor quando estamos fazendo a nossa parte neste processo todo. Mesmo que tenhamos diversas amarras que nos atrapalham, quando elevarmos a nossa vibração, ainda assim, a manutenção da nossa pureza em nosso coração, precisa estar firme e forte para nos alavancar mesmo com todas estas interferências, às quais na maioria sequer percebemos, pois achamos normal. Naturalizamos uma sequência de pensamentos, sentimentos e atitudes que em seguida se tornam hábitos. Estes, por sua vez surgem com a força de uma necessidade diária, que por fim, agregamos a nossa personalidade considerando natural algo que fora pacientemente incutido em nossa vida. Muita atenção quando bater aquela vontade do “deixa para depois”, do “já sei tudo”, “está bom assim”, “só hoje...”, “não vale a pena falar nada...”, entre outros. Neste momento somos seduzidos sorrateiramente a deixarmos de lado nosso caminho rumo a nossa evolução espiritual. Normalmente, não percebendo, acabamos por ceder nosso poder pessoal e deixamos que esta obsessão silenciosa vá tomando conta de nós. Cabe a nós ficarmos alertas quando nos flagrarmos destes indícios de que estamos sendo aliciados em nossa energia, nos trazendo cada vez mais para perto das faixas mais densas desta rádio. Orai e vigiai é fundamental neste momento. Deixar de lado a ingenuidade, porém manter a nossa pureza, afinal é ela que nos mantêm conectados a nossa Fonte Divina. E por si só, acaba por nos proteger, não atraindo seres ou situações que possuem uma vibração muito inferior. Mesmo que estejas com alguma interferência de ordem energética, ainda assim, como ponto de atração que todos somos, onde que você está vibrando igual para estar em sintonia? Do contrário, não há como permanecer conosco, sempre há uma ligação, sempre. Seja em Professora Ministrante e canalizadora do Curso Aline Elisângela Schulz
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sintonia com nossos pensamentos, com o tipo de sentimentos que emitimos, ou nas formas de ação em nossa vida mundana. Cada um destes será aprofundado no capítulo do pilar correspondente. O importante é buscarmos a verdade, somente ela irá nos libertar destas amarras. A medida em que vamos avançando no tempo, fazendo nossa parte neste processo de reforma íntima, assumindo nosso compromisso conosco, as respostas surgirão. Tudo dependerá da nossa maturidade para lidarmos com estas questões. Assim como nosso real comprometimento com a nossa senda espiritual, portanto, nada acontece sabiamente antes da hora certa. Enquanto esta hora não chega, vamos fazendo a nossa parte no Orai e Vigiai, em Meditação, em Terapias, na Regressão, no Reiki, em Cursos, em Vivências, nas leituras. Porém, e quando fingimos que está tudo bem? Fingindo que está tudo bem... Já parou para refletir que fugir, ficar longe das pessoas não é sinônimo de se harmonizar com elas? Muitas vezes é se enganar, fingindo que os aceitamos independente de qualquer coisa. Até que um belo dia uma situação se apresenta, lhe colocando a pessoa, a emoção/sentimento, cara a cara. A partir deste momento, nossa zona de conforto é mexida. O que constatamos popularmente ouvindo os seguintes chavões: - Minha vida virou de pernas para o ar! - Deus brigou comigo... - Devo ter atirado uma pedra na cruz... Pior! Atirado um chiclete na cruz para merecer o que está acontecendo... - Que saco! Parece que carrego um peso, um fardo comigo... E tantas e tantas outras falas que de tanto ouvirmos se transformaram em um clichê em nossa vida. Diante disso uma observação é necessária. Quantos absurdos hoje consideramos normal? A dor, o sofrimento, os atos e as atitudes imorais, a alienação, a violência, entre tantos que já tornamos algo aceitável. Convido você leitor a desnaturalizar suas emoções, seus pensamentos e suas atitudes voltadas ao negativismo, ao pessimismo... Enfim, suas, nossas inferioridades! E com isso, assumir de fato o compromisso de fazer Professora Ministrante e canalizadora do Curso Aline Elisângela Schulz
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a sua parte para se tornar uma pessoa melhor. E lembrando, você só pode se comparar consigo mesmo. Afinal, foi você quem nasceu. Você que tem essa combinação de inferioridades a serem sanadas. Lacunas seculares de aprendizados não ocorridos, e isso há muitas e muitas existências! Não perca esse foco!!! Você já parou para se questionar como podemos nos enganar achando que estamos aprendendo com as pessoas e situações? Seguem abaixo alguns exemplos de comportamentos equivocados. Reflita sobre cada um que você se identificar... - Não estar aberto para ouvir, perceber e mudar padrões de pensamento e comportamento; - Achar que a sua verdade é eterna e serve para todos; - Considerar-se vítima de uma “conspiração” do universo e se valer da tristeza, da mágoa, da depressão, de emoções e sentimentos mais densos para não assumir a sua responsabilidade enquanto ponto de atração, que é o que somos; - Reclamar, reclamar, reclamar e reclamar... Acorde. Reclamação = o que você não aprendeu! Aceite com humildade e inicie o processo de vigilância; - Morar longe das pessoas que você não consegue se harmonizar de jeito nenhum... - Achar que tem controle sobre tudo e todos; - Considerar-se melhor do que o outro por conhecer, saber de informações que são ferramentas para melhorar, evoluir, porém, negligentes no sentido de trazer esta informação para a prática, através da sua consciência despertada; - Transferir a responsabilidade da sua felicidade para outra pessoa; - Depositar o seu poder pessoal em outras pessoas, esperando que elas tomem a iniciativa e façam o que você deveria fazer;
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- Trancar em si emoções que devem ser extravasadas, faladas com discernimento, e não como uma forma de lixo, depositado sobre qualquer ser vivo, humano, animal, vegetal... - Querer ser humilde demais; - Ajudar a todos, menos a si mesmo; - Obsessão silenciosa através do comodismo, da preguiça, da passividade... - Vícios emocionais como a raiva, os hábitos (optar por ficar vibrando nesta sintonia), a vingança, a fofoca, as intrigas, o falar de doenças, o sentir-se injustiçado, o julgamento, a inveja, o egoísmo, a cobrança, a culpa... - Deixar de orar, se vigiar, proteger-se energeticamente, se auto-aplicar Reiki, de identificar gatilhos, de estudar, de ler, de desenvolver a sua espiritualidade; - Ignorar suas percepções, os coincidências...) no seu cotidiano.
sinais
do
Universo
(sincronismo,
- Entre tantos outros, que se você parar para refletir irão surgir... Então, em alguma ou algumas das alternativas acima você se encaixou? Hum... Está na hora de mudar algo em sua vida. A reforma íntima pede passagem. A sua evolução está em pauta. Afinal, sua missão é essa: aprender, ensinar, ajudar sem perder o foco de primeiro você curar suas inferioridades (faça sua lista agora...), em segundo, se harmonizar com espíritos conflitantes (olhar o por quê da sua sogra e cunhado serem como são...) e por terceiro, dar o bom exemplo (através de parcerias em ONG’s, Associações...). Não perca o propósito... Seja honesto consigo mesmo, reconheça o que precisa ser melhorado e siga em frente. A boa vontade é fundamental para termos paciência, deixarmos de ser preguiçosos e olharmos sempre da mesma forma tudo o que acontece à nossa volta ou conosco.
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Como diria Calunga: Como vamos crescer se todos concordam com você? Lembre-se, os desafios são fundamentais, pois se não temos experiência não possuímos vivência. Diante disso, não existe errado ou certo, nem desvios, o que existe, são caminhos diferentes! E se você não fizer o que é dito por nós como errado, nunca saberá o que é certo. Olhando por este ângulo, o errado se torna certo (DVD Calunga, ano?). Enfim, a vida não nos pune, ela nos transforma conforme dançamos ou não a sua dança, os aprendizados que de fato nos conscientizamos ou fingimos internalizar. Em outras palavras, aprender pelo amor ou dor/sofrimento. E quem decide sobre isso é... Você! A vida não dá necessariamente o que queremos, mas sim o que precisamos, por isso, quando tudo estiver complicado não adianta querer fugir dos fatos eles na verdade são apenas testes da nossa caminhada espiritual. Testes da nossa caminhada na espiritualidade. Conforme vamos caminhando nesta senda da espiritualidade, alguns testes nos são colocados. Acontecem muitas averiguações da nossa fé e se estamos imbuídos verdadeiramente em seguir em frente. Para isso, grandes desafios surgem para nós enfrentarmos. Diante disso, estar nesta caminhada evolutiva, orando e vigiando constantemente não nos abstém de olhar de frente o nosso maior obstáculo: nós mesmos. Podemos dizer que o mesmo se aplica a nossa própria proteção, que nada será eficaz diante da ausência da efetiva aplicação do nosso poder pessoal. Focar-se na sua reforma íntima em meio às situações cotidianas que vivemos nem sempre (para não ser generalista) é fácil. Normalmente nos solicita empenho, vontade, atenção, iniciativa, desalienação, humildade e muita ação. Viver a espiritualidade demanda estar coerente o máximo possível com seu propósito pessoal e coletivo. Propõe seguirmos em frente, mesmo que diante dos nossos principais pesadelos. Afinal, são eles nossos maiores mestres nesta existência. Manter a consciência de sermos eternos aprendizes auxilia muito a não recuarmos, principalmente, não fugirmos nos momentos de embate com nossos maiores resgates. Infelizmente, estar no caminho da espiritualidade não significa que não iremos mais sofrer, tendo que aprender pela dor. Deveria nos fazer estar
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em estado de vigília. Atentos a qualquer sincronicidade que o universo esteja sinalizando. Porém, somos seres humanos, portanto imperfeitos. Antevendo situações de confronto, o primeiro inimigo oculto a ser vencido é o orgulho (ego e a vaidade estão no mesmo pacote). Para isso, se cerque da humildade em aceitar sua dificuldade. Em seguida, peça ajuda. Utilize seu poder pessoal para criar oportunidades de crescimento individual e coletivo. Una forças com aqueles que um dia já estiveram na mesma situação. Ninguém é tão bom sozinho. Nunca somos abandonados, nós é que antes abandonamos. Somos nós que viramos a cara para a espiritualidade quando deixamos de enfrentar nossas provas de evolução. Se manifeste solicitando apoio (seja humano, literário, auditivo...). Se permita crescer consigo mesmo diante do próximo passo a ser dado em sua caminhada evolutiva. É preciso constância para manter nossa firmeza. Não basta brilharmos eventualmente, é necessário estarmos polindo diariamente nossa joia interior. Como dizia o Imperador Meiji em seus poemas: Mesmo que os ventos sacudam a casa, as dificuldades poderão ser superadas, se os irmãos estiverem em harmonia. Não importa o que aconteça em minha vida, gostaria que meu coração e a minha alma continuassem abertos e livres (De’Carli, 2005, pag 56/57). Por isso, não se prenda as amarras do falso eu não vou conseguir. Use seu poder pessoal para ir além, ir em frente. Mesmo vindo do plano espiritual o desafio, ele nos deixa à mão as ferramentas que precisamos para enfrentá-lo. Para isso, é preciso vencer a nossa inércia. Sairmos da nossa zona de conforto (que nem percebemos, mas já estamos dentro dela). Despertar da obsessão silenciosa que permitimos entrar em nossa vida. Voltar a estreitar relações com nossos amigos espirituais. Quebrar barreiras que muitas vezes nós mesmos criamos. Regressar ao exato ponto que desviamos do nosso caminho. Praticar a humildade neste momento ajuda muito. Apesar de nos considerarmos erroneamente evoluídos, somos crianças aprendendo a engatinhar. Aprenda a ouvir. Sentir com o coração. Aceitar sua inferioridade e cautelosamente encará-la de frente buscando uma solução. Boa vontade. Abra-se para seguir em frente, tome muito cuidado pra não preponderar essa raiz sobre as demais, nutrindo ela Professora Ministrante e canalizadora do Curso Aline Elisângela Schulz
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em demasiado o que traria uma série de consequências como veremos a seguir.
Resumindo A espiritualidade é uma prioridade na sua vida? Em nosso dia a dia, por diferentes motivos nos distraímos, nos deixando levar esquecendo a nossa evolução espiritual. Já percebeu como é fácil nos desviarmos da nossa espiritualidade? Muito fácil. A exemplo de quando nos deixamos seduzir pelas facilidades e comodismos da nossa era, quando preponderamos algumas questões sobre as demais sem haver equilíbrio de todas as partes. Quando olhamos mais pelos demais nos esquecendo de nós mesmos. Quando não conseguimos dar limites as pessoas. Quando vivemos nossa vida conseguindo fazer quatro, cinco coisas ao mesmo tempo, e ainda nos orgulhando disso. Quando entramos em uma rotina que não nos permite mais perceber o nosso entorno. Quando nos relacionamos, quando mudamos de emprego somente nos doando sem harmonia. Quando vivemos ou queremos trilhar os caminhos dos outros. Quando sofremos por não quererem nos ouvir, entre tantas e tantas outras situações que estamos passando em nosso dia a dia constantemente. Atenção. Persistência. Muita força de vontade. Orai e vigiai constantes. Mantendo em si a pureza de ter sido criado à imagem e semelhança do Criador, porém, sem a ingenuidade perante as agruras da vida. Vamos recapitular. Nossa missão aqui na Terra é curar nossas inferioridades. Inferioridades advindas de vidas passadas, onde não aprendemos, e sim muitas vezes complicamos, piorando a nossa situação de resgate. Nós nascemos como pessoas individuais, com mochilas recheadas da nossa personalidade congênita. Devido a esses sentimentos à que viemos curar somos moldados até mesmo na nossa casca (corpo físico), recebendo este ou aquele rótulo, nascendo na melhor configuração familiar para aflorar nossos gatilhos, enfim, inseridos em uma grande armadilha.
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Nossa vida é um grande tabuleiro de xadrez onde, todas as peças estão dispostas a se aproximarem, nas horas mais adequadas aos seus propósitos. Tudo isso para nos mostrar por que estamos aqui. E o que seria que nos facilitaria a compreensão disso tudo? O que nos permite ligar os fatos, situações e pessoas à isso tudo? O que nos acalenta trazendo a tona a emersão da verdade tão libertadora? O que nos mostra por que estamos atraindo tudo isso para a nossa vida? A espiritualidade! Portanto, como é possível não priorizar justo aquilo que é o motivo de nós estarmos aqui e agora neste planeta escola chamado Terra? Desviou? Calma, antes que o universo volte a lhe ensinar pela dor ou sofrimento opte por voltar a refletir sobre a sua vida. Acorde pela manhã e faça o exercício de olhar com atenção a todos aqueles que se encontram presentes em suas vidas. Pessoas que você convive, que você chama de amigo, que você chama de pai ou mãe, irmão ou irmã, que são colegas ou chefes em sua jornada de trabalho. Enfim, tope imaginar que você tenha sido abduzido e que se passou algum tempo terreno e enquanto isso, outro ser ocupou seu corpo. Agora você retornou. O que mudou? O que está se passando no presente... Investigue a sua vida e dispa-se de todo discurso pronto, fabricado, engessado que já fez parte da sua vida. Pesquise-se e perceba frases corriqueiras em seu vocabulário. Atitudes e hábitos daquele que ocupou o seu corpo. Principalmente, observe as pessoas que estão ao seu redor. O meio ao qual você está inserido. Tudo isso lhe dará pistas sobre o que aconteceu enquanto você esteve fora. Brincadeiras à parte, a abdução se corresponderia à última vez em que você lembra o que fez no seu cotidiano, em que você fez uma coisa de cada vez, prestou atenção às pessoas, às plantas, aos pássaros, à si mesmo. Agora, convocado pela dor e sofrimento você é convidado a retomar esta ação anterior à sua abdução. Em outras palavras, viver e não sobreviver. Agir coerentemente quanto ao seu verdadeiro propósito nesta atual vida: espiritualidade! Descobrir a sua verdade interior, responsável pela maestria que é a sua vida. Somente ela é que ligará seus pensamentos, suas emoções e ações em uma única finalidade: a sua evolução espiritual. Professora Ministrante e canalizadora do Curso Aline Elisângela Schulz
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Sabendo de tudo isso, é inadmissível esquecer por muito tempo sem que sejamos convocados a retornar. A alienação não mais faz parte da nossa existência. Sabemos que há algo muito maior que nós mesmos regendo nossa vida. É chegada a hora de colocar esta informação na prática: vivermos a espiritualidade de forma íntegra, entremeando ela aos nossos pensamentos, as nossas emoções e nossos atos e atitudes neste mundo. Se questione o que hoje realmente é importante em sua vida. Se sua resposta for qualquer coisa está na hora de repensar. E se nada disso adiantar o passo seguinte será um puxão de orelhas do universo, uma vez que não tendo escutado a sua espiritualidade a próxima raiz começará a enfraquecer, desnutrir: a mental Ao longo dos anos como terapeuta holística, venho acompanhando cada vez mais uma postura incoerente tanto daqueles que intitulam consultantes, quanto daqueles que se intitulam especialistas de técnicas diferentes. A falta do discernimento para perceber que o que é bom para um, pode não ser para o outro. A dificuldade de trazer a teoria para a PRÁTICA. A incrível capacidade de fugir da sua responsabilidade perante ao viver de acordo com o que prega, ensina, palestra... Tem sido um festival de absurdos entre os que se intitulam espiritualistas, que chega a assustar os menos avisados. Uma superficialidade gritante. Onde se esquece rapidamente de onde viemos, para onde vamos, o que dirá então, qual a nossa missão pessoal e coletiva aqui. Uma triste realidade é perceber que muitos se encontram perdidos em meio as orientações dos seus gurus. Detalhe: nem sequer desconfia o quanto ao segui-los piamente os afasta de si mesmos. Dura verdade: futuras pessoas com o famoso sentimento de vazio no peito, sem saber porque estão aqui, tristes consigo mesmas e com o mundo que as rodeiam. Para aquele que busca caminhos, preciosidades que nos situam: a verdade do espírito, a nossa verdadeira essência é que nos remete à nossa evolução espiritual. Nem tudo o que ouvimos serve para nós. Nem tudo o que ajuda alguém, vai nos ajudar também. Nem sempre as melhores palavras são as mais doces. Nem sempre mergulhar no conhecimento é a melhor solução. Às vezes muita teoria mais atrapalha do que ajuda. Quanto antes aprender a ouvir o seu coração, melhor. Professora Ministrante e canalizadora do Curso Aline Elisângela Schulz
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Quanto antes aprender a separar a sua verdade do senso comum, menos sofrimento. Prestar atenção aos SEUS sentimentos e aos SEUS pensamentos diante do que acontece no seu cotidiano ajuda a perceber a origem de tantos sofrimentos. Para aquele que ajuda na busca: aprenda que nada somos diante da grandeza da vida. Que somos grandes intermediários entre divino e adormecido divino. Os consultantes que atraímos para nós são resultados da nossa coerência entre aquilo que pensamos, sentimos e agimos. Afinal, a energia precede nossa ação, por isso nosso ponto de atração está intimamente ligado às nossas escolhas do aqui e agora, minuto a minuto. Perceba que nivelar pessoas por temas, esquecendo das particularidades do ser humano é um julgamento frio, orgulhoso e arbitrário. Recordar que também estamos buscando, e que isso nos faz eternos aprendizes como qualquer outro ser humano sobre a face da Terra, nos lembra para sermos e nos mantermos humildes. É preciso além de conhecer, passar pela experiência. Viver. Aprofundar para poder se reconhecer em meio ao aprendizado, para então poder dizer: ok, entendi! Mergulhar em si mesmo é um luxo que poucas vezes nos permitimos. Seja, pelo pouco comprometimento que temos conosco, seja, por tornarmos nossas verdades universais. Por achar que vimos TUDO, achar que tudo e todos são iguais. Discernir em meio ao caos que é nossa vida, onde precisamos achar nosso ponto de equilíbrio em meio ao inferno e o céu vividos por nós em um mesmo dia. É por isso que estamos aqui. Buscadores ou ajudantes de buscadores, não há diferença alguma. Perceba que estamos oscilando entre ambos, constantemente, com tudo e todos que estão à nossa volta. Por mais que saibamos técnicas diferentes, que estejamos portando uma informação que possa auxiliar, não deixamos de ser aprendizes nesta arte de amenizar os karmas. Ações tomadas anteriormente e que agora respingam suas consequências em nós mesmos. É preciso estarmos atentos, pois o fato de buscar ou se achar espiritualizado não nos abstém dos nossos aprendizados pessoais. Por isso, a teoria é tão mais fácil que a prática e diante disso, tanta incoerência entre o que se fala e o que se faz. E isso não tem lado, religião, cor, time... Professora Ministrante e canalizadora do Curso Aline Elisângela Schulz
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Estamos todos aqui neste planeta escola chamado terra para evoluirmos. Todos! Sem exceção. Terapeutas ou não. Consultantes ou não. Diante de tantas distrações, nos cabe aprender a filtrar o que é ou não bom para nós e descartar simplesmente da nossa vida o determinismo, os gurus, a hipocrisia, o orgulho, a vaidade, a violência, as respostas prontas, a arrogância... É chegada a hora de atendermos ao chamado do nosso interior, que não grita, mas sim fala baixinho, que delicadamente nos sinaliza quando algo ou alguém não está em ressonância conosco. Porém, quando a sufocamos demais, grita atraindo para nós todas as tidas más sortes, leia-se nas entrelinhas: o desviar do nosso caminho rumo a nossa evolução espiritual. Aprender a identificar o que é bom para si é o segredo. Prestar atenção ao consultante, como se fosse o primeiro, nos ajuda a crescer também como pessoas. Em ambas as situações somos candidatos a ascensão, sem exceção a regra. Com acertos e erros, alegrias e tristezas. Porém, com apenas a diferença de estar mais ou menos comprometidos em vigiar os sincronismos que a vida nos mostra. Afinal, a espiritualidade surge sabiamente, passo a passo. Conforme fazemos a nossa parte, amadurecemos, aprendemos, evoluimos. E assim, confiando no processo, conquistamos o mérito para conhecermos a verdade; e ela, somente ela, que é capaz de nos libertar das amarras da ignorância. Diante disso, trazer significado a nossa existência percebendo uma infinidade de possibilidades diferentes para o nosso crescimento espiritual, pois, somos seres com possibilidades infinitas A vida nos sugere, ao nosso ritmo, uma constante evolução. Sábia, pois se forçasse a barra estaria queimando etapas em nosso crescimento espiritual, emocional, mental e físico. Passo a passo, em um despertar lento e nada traumático se contabilizam anos e mais anos nesse processo. Começamos olhando primeiramente para nós mesmos, na busca da autocompreensão de fatos e situações, a autocura de feridas mal resolvidas, mas principalmente, o vencer a si próprio em ideias culturalmente incutidas em nós durante uma vida inteira. Passada a fase do autoconhecimento (que na verdade não é apenas um período, pois dura nossa vida inteira) arranhamos um olhar para além dos muros da nossa existência. E quando começamos nos Professora Ministrante e canalizadora do Curso Aline Elisângela Schulz
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autoconhecer, chega um momento que desejamos estender essas dádivas para mais pessoas. Nesse momento, descobrimos um grande desafio: respeitar os limites do livre arbítrio da pessoa. E mais, constatamos que precisamos vencer preconceitos que existem muitas vezes dentro do nosso próprio seio familiar. Várias são as dúvidas que surgem neste momento. Crescer espiritualmente demanda uma impressionante articulação entre a fé em usar um conhecimento com sabedoria e amor para saber ponderar tudo. Além de que é essencial abandonar apegos sem agredir a ninguém. Uma opção nem sempre possível. Somos seres sociais. As pessoas ao nosso redor percebem estas mudanças e assim elas são afetadas. Algumas em um grau maior, outras menor. E nesse desenrolar de atos e situações, começamos a enxergar a vida com mais clareza, percebendo a realidade de forma nova. Somos autores da nossa própria história. Vivemos das nossas escolhas diariamente... Minuto a minuto optamos pelas palavras a serem ditas, pelas ações que iremos tomar. Sem perceber, somos prisioneiros das nossas conveniências, tornandonos reféns de ideias muitas vezes confusas, que tomamos como regras para nortear nossa vida. Erroneamente culpamos o além por isso, quando a verdade é que somos os únicos responsáveis. Somos o que desejamos ser. Somos aquilo que buscamos incessantemente alcançar. Somos o reflexo da nossa vontade de melhorar ou não a nossa vida. É impressionante a capacidade que temos de encontrar empecilhos para colocar em prática as nossas metas, e o pior, somos sempre nós que criamos essas barreiras. As pistas de que algo vai mal são postas à nossa frente. Seja através de relacionamentos viciados, da falta constante de dinheiro, de situações que se repetem... se repetem... e se repetem sem parar. Até que um belo dia, consigamos nos dar conta de que precisamos modificar algo em nossa vida. Porém, só perceber não basta, a ação para a transformação, a transmutação de algo necessita muito mais que só vontade. Necessita de fé, crer que seus passos pequenos no hoje, possam ser propulsores de uma mudança gradual mas permanente e sem traumas. Professora Ministrante e canalizadora do Curso Aline Elisângela Schulz
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Falar é fácil... Será que somos verdadeiramente capazes de modificar uma estrutura viciada de vida? Pilares que norteiam não só esta, mas toda uma história de alma? Somos o que somos com possibilidades infinitas de mudança e evolução. A opção sempre será nossa. As distrações sempre nossos boicotes... A certeza será sempre: somos portadores do nosso livre arbítrio. Com ele movemos e interagimos com o mundo. Pequenas ações transformam-se em significativas mudanças. Só por hoje, o que posso melhorar em mim mesmo? Só por hoje... Que se transforma no amanhã... O depois do amanhã... O depois do depois do amanhã...
Professora Ministrante e canalizadora do Curso Aline Elisângela Schulz
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